sábado, 29 de agosto de 2015

Sociologia - Diversidade Cultural







    Muito se questiona sobre a diversidade cultural. Se por meio dos direitos humanos surgiram os conceitos de igualdade de oportunidades, direito à diferença, justiça social e solidariedade e novas concepções jurídico-políticas, filosóficas e sociais de organizações como a Organização das Nações Unidas (ONU), a United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) - [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura] (2005), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e outras, por que hoje em dia a diversidade cultural ainda não é respeitada? Por que pessoas com deficiência, negros, índios, menores e pertencentes à maior idade ainda não são consideradas como possuidoras dos mesmos direitos e deveres dos demais cidadãos e, entre eles, o direito à participação na vida social e à sua conseqüente integração escolar e profissional? Nesse sentido, como ainda não se encontraram respostas suficientemente plausíveis a esses questionamentos entende-se que a propagada tese dos “Direitos Humanos” tornou-se direito exclusivo das consideradas “normais”. Na década de 40, quando o Brasil ainda não havia adotado políticas assistencialistas, os portadores de deficiência, quando conseguiam sobreviverem, eram condenados, jogados a sua própria sorte, obrigados a conviverem com a exclusão social. E, se ainda são, agora, em pleno terceiro milênio, discriminados e excluídos, é por falta de informação, além, especialmente, da falta de respeito à vida. A inclusão de pessoas com deficiências físicas no mercado de trabalho diante do ideal democrático, ao longo da Constituição Federal de 1988 se asseguram os direitos das pessoas portadoras de deficiências. Outros instrumentos legais foram estabelecidos, regulamentando os ditames constitucionais relativos a esse segmento populacional. Todavia, os direitos das pessoas com deficiências físicas são respeitados da mesma forma que os dos demais cidadãos? Não, o preconceito toma a frente de todas as possibilidades de todas as considerações de todos os “direitos” como, por exemplo, direito ao trabalho, à vida social, à cultura etc. Cabe aqui uma observação de Malagodi e Cesnik quando citam um comentário do então Ministro da Cultura Gilberto Gil, no prefácio do livro “Projetos Culturais”: Cultura como a dimensão simbólica da existência social brasileira. Como usina e conjunto de signos de cada comunidade e de toda a nação. Como eixo construtor de nossas identidades, construções continuadas que resultam dos encontros entre as múltiplas representações do sentir, do pensar e do fazer brasileiros e a diversidade cultural planetária. Como espaço de realização da cidadania e de superação da exclusão social, seja pelo esforço da auto-estima e do sentimento de pertencimento, seja, também, por conta das potencialidades inscritas no universo das manifestações artístico-culturais com suas múltiplas possibilidades de inclusão socioeconômica. Também como fato econômico, capaz de atrair divisas para o país, gerar empregos e renda. Observa-se que não, porém, “no papel” não se lê que é preciso respeitar a diferença do deficiente? Atualmente, a política Nacional para integração de pessoas portadoras de deficiências no mercado de trabalho e na sociedade em geral é disciplinada por leis, decretos, que compreende um conjunto de orientações normativas que objetivam assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência. Bem se a situação é essa em relação às pessoas com deficiências físicas, estipulou-se como problema de pesquisa a seguinte questão: Por que o deficiente mental é excluído na/da sociedade brasileira? Como hipótese se investigou três variáveis:


a) a diversidade cultural tem como reflexo a exclusão. Os “diferentes” não podem se misturar com as demais pessoas consideradas “normais”;


b) os direitos humanos são limitados apenas às pessoas consideradas normais;


c) o “amor verdadeiro”, constituído de respeito, responsabilidade e solidariedade pode romper barreiras que à priori parecem intransponíveis. Essa é a receita única da inclusão.



A diversidade cultural engloba as diferenças culturais que existem entre as pessoas, como a linguagem, vestimenta e tradições, forma como sociedades organizam-se, a sua concepção da moral e da religião, a forma como eles interagem com o ambiente, etc. Assim a diversidade cultural é “[...] em um certo sentido, o próprio reflexo da necessidade abrangente da múltipla diversidade de vidas na Natureza, a fim de que essa possa como um todo renovar e sobreviver”. Esse modelo e seus pressupostos há tempo vêm sendo discutidos nessa era de constantes mudanças, principalmente as referentes a novas tecnológicas e aos movimentos sociais. Estes últimos vêm evidenciando os limites e fragilidades do projeto político de cidadania, através das lutas e denúncias de desigualdade e exclusão. Nesse processo, colocam em cena a questão as denominadas “minorias” (mulheres, negros, deficientes, idosos etc.) e o debate sobre a diversidade, através do respeito às diferenças. Nesse sentido, cita-se Rodrigues (: Onde tem preconceito, tem despotismo, prepotência, tirania, repressão e perseguição. Homens e Mulheres ao longo da história e em todo mundo defenderam seus direitos à diferença, conseguiram isso, não apenas pelos meios políticos tradicionais, mas pelas formas culturais de resistência. O preconceito faz parte da natureza humana, desde o início dos tempos. O homem desconfia e tem medo de tudo o que é diferente dele mesmo. O “outro” inspira receio, temor, insegurança; daí para adotar atitudes defensivas e de ataque é um passo. Esses sentimentos eram importantes no tempo das cavernas, quando os homens eram poucos e lutavam bravamente para sobreviver em um ambiente hostil. Infelizmente, persistem até hoje, nas lutas entre católicos e protestantes, árabes e judeus, muçulmanos e cristãos, brancos e negros. Assim, diferentes ritmos, comportamentos, experiências, trajetórias pessoais, contextos familiares, valores e níveis de conhecimento de cada indivíduo poderão imprimir ao cotidiano a possibilidade de troca de repertórios, de visão de mundo, bem como os confrontos e a ajuda mútua, e a conseqüente ampliação das capacidades individuais.



Um Exemplo: O filme: I Am Sam (Uma Lição De Amor)





   

   O filme em pauta dirigido por Jessie Nelson, (EUA/2001) com duração de 132m., estrelado por Sena Penn (Sam Dawson), Dakota Fanning (Lucy), Michelle Pjeiffer (Rita Harrison) e Laura Dern (Randy), trata-se da história de um homem com problemas de desenvolvimento mental - sua inteligência é comparada a de uma criança de 7 anos - o que não diminui sua individualidade ou sua humanidade - que trava uma disputa ferrenha com a sociedade e a “justiça” de seu país para não perder a guarda de sua filha. Ambos, pai e filha, foram abandonados pela mãe - uma homeless (sem-teto) quando do nascimento da filha. Sam conseguia trabalhava em uma cafeteria pertencente à rede Starbucks e criara sua filha, até então, com a ajuda de uma vizinha (Dianne Wiest) Annie (uma pianista agorafóbica - ansiedade associada com a Síndrome do Pânico), e amigos Ifty (Doug Hutchison), Robert (Stanley DeSantis), Brad (Brad Silverman) e Joe (Joseph Rosenberg), que embora, também, deficientes são portadores de alma nobre e generosa. Todos propiciaram à menina uma infância repleta de amor e alegria. Cabe ressaltar que as cenas do pai com seus amigos são interessantes, divertidas até, proporcionando um “tempero” ao melodrama. Destaca-se também a trilha sonora do filme: canções dos Beetles - o nome da menina (Lucy) foi inspirado na música 'Lucy In The Sky With Diamonds'. O problema começa quando a menina atinge seus 7 anos e todos percebem que sua evolução natural já começa a transpor, intelectualmente a seu pai, que chega ao limite de sua contribuição no tocante ao desenvolvimento da menina que certamente teria que enfrentar problemas discriminatórios na escola, por exemplo. Além de que poderia querer “deixar de crescer” só para não entra em conflito com a mentalidade do pai. Isso faria que o desenvolvimento emocional e intelectual da menina deixasse de amadurecer. Quem percebeu de imediato o fato foi uma assistente social - Margaret (Loretta Devine) -, que defende a idéia de que a menina deveria ser adotada por uma família “normal”, como ela. Pelas leis pertinentes esse seria o procedimento de praxe, e o expectador nesse momento entende que tudo decidido, o país perderia a guarda da filha, pois seria impossível ganhar a causa. Porém o pai toma uma decisão irredutível: vai lutar pela guarda da menina, não deixaria que nada interrompesse a forte ligação entre pai e filho existente entre eles. Mas ele não lutaria sozinho, procura nas listas amarela um escritório de advocacia e consegue ajuda de uma advogada competente e orgulhosa que faria uma defesa pro bono - para o bem, e decidiu que não perderia esse desafio, mesmo trabalhando gratuitamente. Assim, diante de um pai obstinado e compulsivo uma advogada possessiva e disposta a tudo pelo sucesso o espectador percebe que briga seria boa. Isso, também porque essa advogada está lutando por uma posição consolidada no universo advocatício sacrificando a convivência de seu filho que no momento está bem longe dela, os dois tem problemas na relação “mãe e filho”. Uma mulher de coração endurecido, mas que o amoleceria com o decorrer da causa a defender enfrentando o promotor “Turner” no Tribunal. Por tudo isso, Sam a enxerga como uma verdadeira heroína. Enquanto durou processo judicial, Lucy ficou sob cuidados de Randy, uma mãe substituta. Todavia Sam não fica longe, muda-se para bem perto da casa de Randy e a orienta como cuidar de sua filha como, por exemplo, fazê-la dormir. A mulher percebendo que não pode substituir o carinho do pai decide acatar as recomendações. Esse pai ganha “em termos” a batalha por meio do amor incondicional que sente pela filha e mesmo tendo que conviver com a mãe adotiva que arrumaram para sua filha poderia estar sempre junto das duas. A história e emocionante, as pessoas ficam tocadas e passam a refletir sobre amor ao próximo, independente das diferenças, e em direitos humanos (reais). O amor venceu o Direito: uma lição de amor por meio da união, diálogo e compreensão. Enfim, uma história que proporciona esperança de que o ser humano pode realmente sob reais valores da vida, a prova disso é que parte da renda obtida com a venda do CD da trilha sonora do filme foi doada à L.A. Goal, uma Organização Não Governamental (ONG) que atende adultos com deficiências, que serviu de “laboratório” para o elenco e equipe técnica do filme.




*Curiosidades


*É comemorado no dia 5 de novembro o Dia Nacional da Cultura.


* É preciso ter algum cuidado quando se vai viajar para outros países! Devemos conhecer um pouco da cultura do país de destino para evitar problemas e algumas situações constrangedoras.


Aqui estão algumas dicas de comportamento em diversos lugares do mundo:


  • · Na Arábia Saudita, arrotar após as refeições é um sinal de boa educação e de que você ficou satisfeito.

  •  Palitar os dentes após as refeições na Itália significa que gostou da comida. Mas na França e em muitos outros países é um ato de extrema indelicadeza;

  •  Se viajar para o Egipto, deixe sempre um pouco de comida no prato durante as refeições, mesmo que esteje com muita fome. Isso simboliza abundância, fartura e elogio ao anfitrião

  • Grande parte dos indianos e marroquinos têm o hábito de comer com as mãos.

  • Na Bélgica, come-se com o garfo na mão esquerda, mesmo quem não é canhoto. Já em países árabes, a mão esquerda é considerada impura pois é destinada a higiene pessoal. Portanto, não receba ou ofereça documentos e cartões de visita com esta mão;

  • Na Europa é um hábito comum dividir a mesa com estranhos;

  • A culinária na Mongólia é exótica, mas não se assuste: um exemplo é a carne de camelo cozida.

  •  Na Finlândia, rena ensopada ou frita são pratos comuns. Larvas, abelhas e grilos fritos são aperitivos na Tailândia. Já em Taiwan e Hong Kong, um dos pratos principais é a cobra frita. Um prato de sopa de cachorro na Coreia do Sul é considerado energético;

  • No Paquistão, homens e mulheres comem separadamente; No Oriente Médio é proibido pelo Corão (livro sagrado), mulheres guiando automóveis. Também nunca mostre a sola dos sapatos ao cruzar as pernas, estará assim, insultando o seu anfitrião pois a sola é a parte mais baixa do corpo, portanto a mais suja. Por lá, é comum encontrar homens andando de mãos dadas como sinal de amizade e respeito entre eles;

  • Em muitos países da Ásia e Oriente Médio, ao visitar os templos religiosos, deve-se vestir roupas com mangas e compridas e em alguns tirar os sapatos. Sendo proibido tirar fotos no seu interior e tocar nas imagens e nas estátuas;

  •  Na China, actos de assoar o nariz na rua ou cuspir são sinais de higiene, significa que está tirando algo sujo de dentro do corpo. E deixar de beber todo o conteúdo do cálice num brinde é sinal de grave ofensa; Nunca recuse um cálice de vodka na Rússia, ou qualquer tipo de bebida na Irlanda. Isso é imperdoável, considerado um gesto rude; Nos Estados Unidos, no Japão e em vários países da Europa, dar “palmadinhas” nas costas durante um cumprimento é falta de educação. Um aperto de mãos já é suficiente;

  •  Mostrar a língua a outras pessoas, em algumas tribos do Tibete, é um ato de cumprimento;

  •  Na Índia, encarar as pessoas nas ruas, é considerado uma forma de humilhação. Por lá, a vaca é um animal sagrado, o trânsito é sempre desviado caso uma delas resolva deitar-se na rua

  •  Na Coreia do Sul, nunca converse com as mãos nos bolsos ou para trás. Isso é considerado um acto indelicado; Nunca presenteie um japonês com relógios, eles simbolizam a morte. Também nunca coloque um cartão de visitas, que acabou de receber, no bolso ou escreva sobre ele, isso é sinal de indelicadeza. Portanto ao recebê-lo, segure-o na mão;

  • Casais não devem se beijar em público, na Indonésia.


*Vídeo






*Links Relacionados


http://www.webartigos.com/artigos/diversidade-cultural-exclusao-inclusao-x-cidadania/19470/

http://diversidadecultural12i.blogspot.com.br/2012/05/pequenas-curiosidades.html


domingo, 23 de agosto de 2015

Filosofia - Raciocínio Lógico



História da Lógica








Entendida popularmente como o estudo do raciocínio correto, a lógica surge no Ocidente com o filósofo grego Aristóteles. Para mostrar que os sofistas (mestres da retórica e da oratória) podem enganar os cidadãos utilizando argumentos incorretos, Aristóteles estuda a estrutura lógica da argumentação. Revela, assim, que alguns argumentos podem ser convincentes, embora não sejam corretos. A lógica, segundo Aristóteles, é um instrumento para atingir o conhecimento científico.

Só se pode chamar de ciência aquilo que é metódico e sistemático, ou seja, lógico. Na obra Organon, Aristóteles define a lógica como um método do discurso demonstrativo, que utiliza três operações da inteligência: o conceito, o juízo e o raciocínio. O conceito é a representação mental dos objetos. O juízo é a afirmação ou negação da relação entre o sujeito (neste caso, o próprio objeto) e seu predicado. E o raciocínio é o que leva à conclusão sobre os vários juízos contidos no discurso.

Os raciocínios podem ser analisados como silogismos, nos quais uma conclusão decorre de duas premissas. "Todo homem é mortal. Sócrates é homem, logo, Sócrates é mortal", diz ele, para exemplificar. "Sócrates", "homem" e "mortal" são conceitos. "Sócrates é mortal" e "Sócrates é homem" são juízos. O raciocínio é a progressão do pensamento que se dá entre as premissas "Todo homem é mortal", "Sócrates é homem" e, a conclusão, "Sócrates é mortal".

O matemático e filósofo alemão G.W. Leibniz (1646-1716) critica a lógica aristotélica por demonstrar verdades conhecidas, mas não revelar novas verdades. Além disso, a lógica tradicional sistematiza apenas juízos do tipo sujeito e predicado, como "Sócrates é mortal". Já os modernos sentem necessidade de um método capaz de estudar também relações entre objetos, como "A Terra é maior do que a Lua".

No final do século XIX, o alemão Gottlob Frege (1848-1925) cria uma lógica baseada em símbolos matemáticos e na análise formal do discurso, lançando as bases da lógica moderna, que formaliza os raciocínios, organizando-os numa espécie de gramática, que pode ser empregada em diversas linguagens, como a proposicional, que estuda a relação dos juízos entre si, e a de predicados, que analisa a estrutura interna das sentenças. Como a matemática, ambas se utilizam de símbolos lógicos (de negação, conjunção e implicação, por exemplo) e não-lógicos (que representam proposições, funções, relações etc.) para criar cálculos ou sistemas de dedução.

A validade de um argumento depende exclusivamente de sua fórmula lógica e não do conteúdo das afirmações. Então, se no exemplo aristotélico o conceito "mortal" for substituído pelo conceito "verde" ("Todo homem é verde. Sócrates é homem, logo, Sócrates é verde."), o argumento permanece válido, ou correto, embora não existam homens verdes. Válido, porém, não quer dizer verdadeiro. Para que a conclusão de um argumento válido seja verdadeira, as premissas têm de ser verdadeiras. Ao estudar a estrutura e a natureza do raciocínio humano e reproduzi-las em fórmulas matemáticas, torna-se possível, por exemplo, a criação de uma linguagem binária, que é a base de funcionamento dos softwares para computadores.


Uso do Raciocínio Lógico como matéria escolar



Diante de uma situação educacional, a qual os alunos demonstram dificuldades em interpretar e assimilar os conteúdos, elevando o índice de notas baixas, recuperações e repetências, novas medidas metodológicas foram criadas.

O raciocínio lógico está ligado a conceitos capazes de organizar e clarear as situações cotidianas, preparando os jovens para circunstâncias mais complexas. De acordo com o Construtivismo (Piaget), a Matemática ensinada através da imposição de fórmulas, exercícios repetitivos e conceitos limitados, impossibilitam o aprendizado, gerando alunos passivos, desinteressados e com falta de criatividade.

A utilização do raciocínio lógico na formação educacional de jovens gera pessoas criticas com senso argumentativo, e é com essa característica que desenvolvemos alunos capazes de criar, interpretar, responder e explicar situações problemas envolvendo Matemática. A utilização desse recurso metodológico influi em resultados positivos, contribuindo em três aspectos básicos: ler, escrever e resolver problemas. Esses que, após a sequência de estudos lógicos, passam a representar novas sistematizações: aprender a ler bem, aprender a escrever bem e aprender a resolver problemas matemáticos bem, de acordo com vários educadores que trabalham com a metodologia das atividades lógicas.

É necessário que se crie um momento escolar para a utilização dos conceitos relacionados ao raciocínio lógico, pois os inúmeros exames vestibulares nacionais, inclusive o novo Enem, adotaram de forma concreta questões envolvendo respostas baseadas em pensamentos lógicos matemáticos. O mercado de trabalho tem realizado de forma crescente admissões nas quais o candidato é envolvido em situações de raciocínio lógico. Dessa forma, a empresa procura verificar o comportamento e ações perante situações cotidianas no ambiente profissional.

Atualmente encontramos atividades voltadas para o raciocínio lógico em livros específicos e apostilas de concursos públicos, em jogos disponíveis na Internet, em jornais diários e revistas semanais, entre outros lugares. Seria interessante que as instituições escolares, independentemente de resoluções das Secretárias ou Ministério da Educação, adotassem em suas grades curriculares horas aulas semanais voltadas para o desenvolvimento dos conteúdos relacionados ao raciocínio lógico.


O Raciocínio Lógico no nosso Dia a dia



O raciocínio lógico é uma habilidade que interfere diretamente no desempenho das atividades profissionais. Independentemente da profissão e da área em que o indivíduo atua, pensar e raciocinar de maneira crítica são competências de grande diferenciação.

De acordo com o professor da área de Lógica do Departamento de Filosofia da Unicamp (Universidade de Campinas), Marcelo Coniglio, para as pessoas em geral, o raciocínio lógico vai ser importante para identificar as propagandas enganosas, o jornalismo tendencioso e os discursos mal intencionados de políticos.

Já no exercício da profissão, seja ela qual for, será importante para identificar os truques de mercado, elaborar estratégias de captação de clientes e melhorar seu poder de argumentação e persuasão. A capacidade de raciocinar logicamente é a habilidade que vai permitir que os indivíduos consigam elaborar argumentos válidos e convincentes, importantes para convencer seus clientes, sua equipe, seu chefe e assim por diante, explica o professor.

Nesse contexto, determinadas atividades, que podem ser realizadas como lazer, poderão ser úteis para estimular e aprimorar o raciocínio lógico. Segundo o diretor do CLE (Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência) da Unicamp e autor do livro “Pensamento Crítico – O poder da lógica e da argumentação” (Walter Carnielli e Richard Epstein, Editora Rideel, 2011), Walter Carnielli, há atividades que aumentam a capacidade de atenção dos indivíduos e estimulam o raciocínio abdutivo, ou seja, aquele que permite prever e explicar situações.

Elas também podem melhorar o raciocínio inferencial – capacidade de tirar conclusões com base em situações presentes -, além de estimular a busca por hipóteses e a memória. Listamos, portanto, sete sugestões desses tipos de atividades:

1. Jogos de tabuleiro – ambos os professores concordam que os jogos de tabuleiro mais estimulantes, quando o assunto é lógica e estratégia, são o xadrez e o Go. “São jogos que estimulam o pensamento estratégico e a capacidade de prever o que o oponente pode fazer”, dizem, lembrando que há bastante conteúdo matemático nas duas opções.

2. Filmes – os filmes também podem ser ótimos estimulantes, mas com uma ressalva de Coniglio: “é preciso fugir das coisas fáceis e mastigadas e procurar os filmes que nos fazem pensar”. Segundo o professor, isso se traduz no tipo de arte conhecida como cinema inteligente, no qual os espectadores entram em contato com enredos densos e que estimulam o pensamento.

Na prática, são filmes sem histórias óbvias e que, ao final, provocam dúvidas, questionamentos e estimulam a discussão.

3. Livros – os benefícios da leitura são inúmeros, atuando em pontos como concentração, atenção e memória. Carnielli explica que a literatura auxilia na construção de um raciocínio dedutivo, pois estimula o leitor a tirar conclusões, além de incentivar a busca por hipóteses.

Para aqueles interessados em uma leitura mais focada no assunto, há livros de enigmas, acessíveis a qualquer um, já que não são de extrema complexidade, conforme recomenda Carnielli, que contêm problemas que forçam o raciocínio lógico daqueles que tentam resolvê-los, “como os livros do lógico Raymond Smullyan, disponíveis em português”, sugere o professor.

4. Lutas – no mundo dos esportes, certas lutas são ótimos estimulantes. O Jiu Jitsu, por exemplo, uma das mais famosas artes marciais de origem asiática, além de ser interessante para a defesa pessoal, trabalha a concentração e habilidade de prever os movimentos do oponente. Caratê também é uma boa opção.

5. Cartas – as recomendações de jogos de cartas são o pôquer e o bridge. Nesses tipos de passatempos, a estratégia é um fator muito importante. O recurso do ‘blefe’, no caso do pôquer, permite ao jogador confundir seu oponente e, assim, lidando com a estratégia e calculando probabilidades, acontece o estimulo do raciocínio lógico.

6. Sudoku e videogames – esses tipos de jogos estimulam a memória dos indivíduos. Além disso, exigem que se estabeleçam conexões lógicas para concluir os enigmas. “A resolução deste tipo de jogos requer a aplicação de técnicas de análise de casos. Se bem que, num estágio básico, o jogador está fazendo lógica e estimulando assim seu raciocínio. Com relação aos videogames, existem muitos deles que exigem resolver problemas tais como acomodação de cubos, por exemplo, o Sokoban, cuja resolução requer e estimula o uso do raciocínio lógico”, diz Coniglio.

7. Cubo Mágico – por fim, recomenda-se tentar solucionar o cubo mágico, um quebra-cabeça tridimensional que exige concentração, memória e raciocínio matemático puro, explica Carnielli.


Exercícios de Raciocínio Lógico








1 - Marcos está olhando a fotografia de alguém. Seu amigo pergunta quem é o homem do retrato. Marcos responde: “Irmãos e irmãs eu não tenho, mas o pai deste cara é filho do meu pai”. Quem está na fotografia?

 

2 - Você tem 8 rosquinhas doces. As rosquinhas têm o mesmo peso, com exceção de uma, que é mais pesada. Você tem uma balança como de pratos simples à sua disposição. Qual é o número mínimo de pesagens que deve ser feito para se descobrir qual das rosquinhas é a mais pesada?


3 - Dois dias atrás, Suzana tinha 8 anos. Ano que vem ela terá 11! Como isso é possível?


4 - Cinco competidores (A, B, C, D e E) disputam uma prova de natação que premia o 1º, 2º e 3º colocados com medalhas de ouro, prata e bronze, respectivamente. As seguintes conclusões sobre a prova são falsas, mas uma afirmação de cada uma delas (note que cada conclusão possui duas afirmações) pode ser verdadeira. 

A não ganhou o ouro e B não ganhou a prata; 
D não ganhou a prata e B não ganhou o bronze; 
C ganhou uma medalha, já D não ganhou nenhuma; 
A ganhou uma medalha, já C não ganhou nenhuma; 
D ganhou uma medalha e E também.


5 - Você deseja construir chiqueiros. Porém, você deve construir 4 chiqueiros e distribuir 9 porcos entre eles, de forma que cada chiqueiro tenha um número ímpar de porcos. Como fazer isso?





Links relacionados

https://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/logica.html

http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/raciocinio-logico.htm

http://www.riomercantil.com.br/2011/10/raciocinio-logico-ajuda-a-identificar-ate-politico-corrupto/#&panel1-2










Respostas

1. É o filho de Marcos


2. Duas pesagens. Coloque 3 rosquinhas de cada lado da balança. Caso a balança fique equilibrada, a rosquinha mais pesada é uma das duas que não estão na balança. Portanto é só colocar uma de cada lado da balança para descobrir qual é a mais pesada. Porém, caso a balança penda para um dos lados, retire as 3 rosquinhas do lado que ficou mais pesado e pese duas delas. Daí, caso a balança se equilibre, a rosquinha mais pesada é a que não está sendo pesada. Caso contrário, a balança revelará qual das duas é a mais pesada.


3. Suzana deve ter nascido no dia 31 de dezembro de algum ano. Suponha que ela tenha nascido no dia 31 de dezembro de 2000. Isso significa que Suzana fará 9 anos no dia 31 de dezembro de 2009. Suponha também que “hoje” seja dia 1 de janeiro de 2010. Caso suponhamos tais fatos, dois dias atrás seria de 30 de dezembro de 2009, ou seja, ela ainda teria 8 anos. Voltando a 1 de janeiro de 2010. “Ano que vem” será 2011. Logo, em 31 de dezembro de 2011 ela terá 11 anos.



4. A ganhou a medalha de ouro, D levou a medalha de prata e C ganhou a medalha de bronze.


5. Construa 3 chiqueiros com 3 porcos cada, depois construa mais um chiqueiro em volta dos 3.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

História - Primeira República ou República Velha




   A Primeira República Brasileira, normalmente chamada de República Velha (em oposição à República Nova, período posterior, iniciado com o governo de Getúlio Vargas), foi o período da história do Brasil que se estendeu da proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, até a Revolução de 1930 que depôs o 13º e último presidente da República Velha Washington Luís. Nesse período o Brasil foi nomeado de Estados Unidos do Brasil, o mesmo nome da constituição de 1891, também promulgada nesse período.
O primeiro presidente foi o Marechal Deodoro da Fonseca, que proclamou a República em 15 de novembro de 1889 e conquistou o mandato através do Governo Provisório.

O Governo Provisório foi responsável por acabar com a mediação da Igreja nos interesses políticos. Deodoro da Fonseca, em seu governo, separou Igreja e Estado, determinou o fim do padroado e fez com que o casamento se tornasse um registro civil obrigatório.

Por mais que demonstrasse confiança no cargo de presidente, Deodoro da Fonseca renunciou à presidência após o fracasso da política econômica do “encilhamento”, empreendida pelo Ministro da Fazenda Rui Barbosa. O “encilhamento” permitia que grandes emissões de dinheiro fossem realizadas, o que acabou suscitando em um grave período inflacionário.

Em 1891, foi elaborada a Primeira Constituição da República, baseada no texto constitucional dos Estados Unidos. Dentre as principais mudanças estavam o rompimento com o sistema monárquico, a divisão dos três poderes independentes entre si (Legislativo, Executivo e Judiciário) e a alternância da presidência com eleições diretas realizadas no período de 4 anos. Todos os homens com mais de 21 anos letrados eram obrigados a votar e as províncias passaram a ser denominadas estados, obtendo mais autonomia federativa.

Alguns historiadores argumentam que os todos os presidentes da República Velha (exceto Epitácio Pessoa) faziam parte de uma sociedade secreta da Faculdade de Direito de São Paulo de origem maçom.


A nossa charge retrata 
um acontecimento muito comum na Primeira República durante as eleições
o chamado "Voto de Cabresto",
no qual o eleitor era induzido e até mesmo ameaçado
para dar o seu voto a um determinado candidato (os chamados "Coronéis".)



*Vídeo







Pitty - Agora Só Falta Você (Paródia)


                                                    E Deodoro resolveu mudar
                                                    E fazer tudo que tinha que fazer
                                                    E a Republica decidiu proclamar
                                                    E umas mudanças vieram a acontecer
                                                    Separou a igreja do estado 
                                                    Instituiu o federalismo
                                                    E a criação 
                                                    De novos símbolos nacionais

                                                    Rui Barbosa veio a vacilar
                                                    E o Encilhamento assim aconteceu
                                                    Sem saber que isso iria gerar
                                                    Uma grave crise que só veio a crescer
                                                    E os principais fatores 
                                                    Responsáveis por isso
                                                    Foram a Inflação
                                                    Empresas-fantasmas 
                                                    E a Especulação financeira
                                                    E a Especulação financeira

                                                    Uma coisa que tinha que mudar
                                                    Era a questão dos votos na hora da eleição
                                                    A maioria não podia votar
                                                    Porque não possuíam alfabetização
                                                    O voto era aberto
                                                    E os 'coronéis'
                                                    Faziam de tudo 
                                                    Pra conseguir votos do povo

                                                    São Paulo e Minas queriam "dominar"    
                                                    E uma aliança assim nasceu
                                                    Na presidência vieram a se revezar
                                                    Não era eleito se não fosse um dos seus
                                                    Minas produzia leite
                                                    E São Paulo café
                                                    Daí surgiu
                                                    A famosa expressão 
                                                    Política do Café com Leite
                                                    Política do Café com Leite
                                                    Política do Café com Leite
                                                    Política do Café com Leite


                                                                           (Autor: Robert da Matta)


*Links relacionados


http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/republica-velha/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Velha



quarta-feira, 17 de junho de 2015

Sociologia - Trabalho Infantil



Primeiramente nos perguntamos. O que é Trabalho Infantil ?

É todo o trabalho realizado por pessoas que tenham menos da idade mínima permitida para trabalhar. Cada país tem sua regra. No Brasil, o trabalho não é permitido sob qualquer condição para crianças e adolescentes entre zero e 13 anos; a partir dos 14 anos pode-se trabalhar como aprendiz; já dos 16 aos 18, as atividades laborais são permitidas, desde que não aconteçam das 22h às 5h, não sejam insalubres ou perigosas e não façam parte da lista das piores formas de trabalho infantil.
O trabalho infantil é muito mais comum do que pode parecer e está presente, diariamente, diante de nossos olhos, em suas diversas formas, tanto em ambientes privados quanto públicos.

No dia 12 de Junho comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Nesse dia diferentes entidades tentam alertar a sociedade em geral para a realidade do trabalho infantil que continua acontecendo não só no Brasil, mas em vários outros países do mundo.






Quais as principais atividades exercidas pelas crianças no meio rural e nas cidades?



  Em áreas urbanas é possível encontrar crianças e adolescentes em faróis, balcões de atendimento, fábricas e depósitos, misturados à paisagem urbana. Mais comum, porém, é o trabalho infantil doméstico, pelo qual, majoritariamente, as meninas têm a obrigação de ficar em casa cuidando da limpeza, da alimentação ou mesmo dos irmãos mais novos. São casos muito difíceis de serem percebidos justamente porque acontecem dentro da própria casa onde a criança mora, de modo a ser visto por poucas pessoas. Também comum é ver o aliciamento de crianças e adolescentes pelo tráfico ou para exploração sexual.
  
Em áreas rurais, os trabalhos mais comuns são em torno de atividades agrícolas, mineração e carvoarias, além do trabalho doméstico.


Quais são as condições de trabalho dessas crianças?

Geralmente essas crianças trabalham em condições exaustivas, de alto risco e muitas vezes não recebem nenhuma remuneração pelos serviços prestados.


Qual é o total de crianças com idades entre 5 e 17 anos que trabalham no Brasil?


Milhares de crianças ainda deixam de ir à escola e ter seus direitos preservados, e trabalham desde a mais tenra idade na lavoura, campo, fábrica ou casas de família, em regime de exploração, quase de escravidão. Hoje em dia, em torno de 4,8 milhões de crianças de adolescentes entre 5 e 17 anos estão trabalhando no Brasil, segundo PNAD 2007. Desse total, 1,2 milhão estão na faixa entre 5 e 13 anos.


Quais são os Estados com maior  número de crianças trabalhando? Em que região do país esses Estados se localizam?

O líder nacional é Pernambuco, com 957 resgates. 
Mato Grosso do Sul, aparece com 571; 
Minas Gerais, 545; 
Santa Catarina, 445; 
Mato Grosso, 432; 
Distrito Federal, 382; 
Rio Grande do Sul, 333; 
Rio de Janeiro, 323, 
E Sergipe, 291

A região com maior destaque é a região Nordeste. A pobreza de boa parte de seus moradores empurra os menores para o trabalho. Em metade da região metropolitana do Recife, a média de trabalho é de 39 horas por semana, segundo o IBGE.
Para ajudar no sustento de suas famílias, crianças do interior de Pernambuco deixam de estudar para se dedicar à colheita de mariscos. A comunidade Ilha de Deus, bairro pobre da zona sul do Recife, reflete bem essa realidade. Lá, meninos e meninas catam frutos do mar, debaixo de sol forte, para sobreviver.


Porque existe trabalho infantil?

Boa parte do trabalho infantil é causada pela falta de condições financeiras das famílias para se sustentarem. Isso pode ser evitado através da melhoria das condições de vida dessas pessoas, por meio de medidas como o aumento de salários, aumento do número de empregos, realização de programas assistenciais, entre outros.Outro caso comum de ocorrência do trabalho infantil é dentro de casa. Muitas crianças acabam tendo que realizar uma carga muito grande de afazeres domésticos, o que pode se configurar, também, como infração penal. Caso a criança apenas ajude os pais a organizar a própria casa, como tarefa educativa, não se configura como trabalho infantil e, portanto, não é crime.


No lugar onde você mora, há crianças que trabalham? O que elas fazem? Elas frequentam a escola?


Sim, há crianças trabalhando, muitas vezes elas ajudam os pais nos negócios da família, com uma remuneração baixa, e continuam na escola. Em outros casos a crianças trabalhando para sustentar a própria família, em um trabalho informal essas crianças muitas vezes deixam a escola. Então pode se concluir que há trabalho infantil na minha região, mas em diferentes casos.


Você conhece algum documento que regula os direitos da criança e do adolescente?

sim, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), instituído em 13 de julho de 1990, pela Lei nº 8.069, reforça, organiza e detalha os direitos das crianças e dos adolescentes. Alguns deles já haviam sido antecipados pela Constituição Federal de 1988, como o princípio da proteção integral, que também foi estabelecido na convenção de 1989. Por esse princípio, a garantia dos direitos da criança e do adolescente, que têm acesso irrestrito e privilegiado à Justiça, é um dever não só da família, mas também da sociedade e do Estado.


Quais são os documentos que existem nesse sentido? E quais seus principais destaques?

o ECA. É um documento que reúne as leis específicas que asseguram os direitos e deveres de crianças e adolescentes aqui no Brasil. Ele nasce da luta de diversos movimentos sociais que defendem os direitos de crianças e adolescentes, já que antes do estatuto existia apenas o “Código de Menores” que tratava de punir as crianças e adolescentes consideradas infratores. 

Segundo esse documento, é considerado criança o cidadão que tem até 12 anos incompletos. Aqueles com idade entre 12 e 18 anos são adolescentes. O ECA define que crianças e adolescentes têm direito à vida, saúde, alimentação, educação, esporte, cultura e liberdade. Esses cidadãos têm direito, ainda, ao atendimento prioritário em postos de saúde e hospitais e devem receber socorro em primeiro lugar no caso de acidente de trânsito, incêndio, enchente ou qualquer situação de emergência. A lei diz que cidadãos menores de 14 anos não podem trabalhar se não estiverem sob a condição de aprendiz. A aprendizagem é a formação técnico-profissional, que deve garantir o acesso e a frequência obrigatória ao ensino regular; ser uma atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente; seguir o princípio de horário especial para o exercício das atividades. É proibido o trabalho no período noturno, perigoso ou que cause doenças aos cidadãos menores de 18 anos.

No Brasil existem projetos sociais de apoio à infância e a adolescência? Quais são os mais divulgados?

Sim existem, os mais divulgados são a criança esperança, Projeto Criança e Adolescente: Garantia de Proteção Integral com participação do Banco Real, Fundos para Infância e Adolescência (FIA) que são órgãos técnicos que tem como função normatizar, implantar e executar as políticas de garantias de direitos das crianças e adolescentes e engloba vários projetos sociais para crianças e adolescentes.

Você conhece algum projeto social de apoio à infância e a adolescência em sua cidade? Em caso positivo, qual é a proposta deste projeto?


Criado em Campo Grande em junho de 2000, o Projeto Padrinho tornou-se referência nacional, e em 2007 ganhou o primeiro prêmio nacional na categoria Magistrados, do Concurso Mude um Destino, promovido pela Associação dos Magistrados Brasileiros, onde concorria com mais de 200 projetos em todo o Brasil.

Inovadora, a proposta mostrou-se tão promissora que foi implantada em várias comarcas do interior: Campo Grande, Dourados, Amambai, Aquidauana, Corumbá, Rio Brilhante, Maracaju, Três Lagoas, Bataiporã, Nova Andradina, Sonora, Jardim, Bonito, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Camapuã, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo e Água Clara, totalizando 19 comarcas que disponibilizam diferentes opções de apadrinhamento:
- padrinho afetivo: dá atenção e carinho à criança institucionalizada;
- padrinho voluntário: proporciona algum tipo de trabalho nas entidades de
acolhimento;
- prestador de serviço: atende nas instituições de acordo com sua
especialidade profissional, de maneira gratuita ou com ajuda material;
- família acolhedora voluntária e padrinhos de famílias.

O Projeto é executado diariamente e de forma permanente, e ao longo dos anos já atendeu centenas de crianças. Com informações da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de MS.


*Curiosidades


Você sabia que a vida e a infância de muitas crianças não é nada fácil! Vamos conhecer como era a vida das crianças de antigamente? Será que tanta coisa mudou mesmo?

No passado, o cotidiano podia ser bem parecido com a vida das crianças de hoje sob vários aspectos como de brincar, de se alimentar, de aprender, mas é bem diferente da vida das crianças do passado.

Antigamente, os adultos eram escravizados, ou seja, trabalhavam para outras pessoas sem direito a remuneração; não eram livres; viviam sob a vigilância e guarda, para não fugirem. E com as crianças isso não era diferente! Quando completavam 8 anos de idade, ficavam sob a guarda de seus pais e tinham que trabalhar.

Por volta do século XX, aproximadamente, no ano de 1960, os filhos de pessoas mais pobres trabalhavam para ajudar no sustento da família, mesmo correndo os mais perigosos riscos. Nessa época, não existia leis que proibissem o trabalho infantil e muitas crianças trabalhavam em fábricas, feiras e nas ruas e ganhavam uma quantia insignificante.

*Vídeos



terça-feira, 21 de abril de 2015

Sociologia - Política Brasileira Pós-Ditadura

Introdução:

Política do Brasil: O Brasil é uma república federal presidencialista, de regime democrático-representativo. Em nível federal, o poder executivo é exercido pelo Presidente. É uma república porque o chefe de estado é eletivo e temporário. O Estado brasileiro é uma federação pois é composto de estados dotados de autonomia política garantida pela Constituição Federal e do poder de promulgar suas próprias Constituições. É uma república presidencial porque as funções de chefe de Estado e chefe de governo estão reunidas em um único órgão: o Presidente da República. É uma democracia representativa porque o povo exerce sua soberania, elegendo o chefe do poder executivo e os seus representantes nos órgãos legislativos e, às vezes, diretamente via plebiscitos, referendos e iniciativas populares.


Bons exemplos da Política Brasileira após a Ditadura



1 - A atuação rápida, eficiente e nem um pouco demagógica da presidente diante da tragédia do Rio de Janeiro: na manhã de quarta-feira, editou uma medida provisória liberando 780 milhões de reais para acudir às principais urgências, despachou para a região serrana o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, convocou sete ministros para acompanhá-la ao Rio no dia seguinte, quando fez um sobrevoo de helicóptero de 40 minutos pelos pontos mais afetados.

Depois, aterrissou em Nova Friburgo, caminhou de galochas pelas ruas enlameadas, conversando com moradores e, ao lado de prefeitos da região e do governador Sérgio Cabral, concedeu uma entrevista coletiva sóbria, focada no problema, quando admitiu: “Moradia em área de risco no Brasil é a regra, e não a exceção”.

Em novembro de 2008, o então presidente Lula demorou uma semana para visitar Santa Catarina, que tinha 60 municípios arrasados por enchentes que afetaram 1,5 milhão de pessoas, deixaram 10 mil desalojadas e 5 mil desabrigadas e causaram 137 mortes.



2 - De ver que temos uma presidente que trabalha: pode dedicar até duas horas a uma audiências com um ministro, para se inteirar em profundidade dos temas de cada área, traz consigo resumos e lembretes – no notebook ou em papel, dependendo do caso –, almoça em seu gabinete para não perder tempo, não se atrasa e não tolera atrasos, lê, anota e comenta relatórios, delega e cobra. Realizou uma reunião ministerial produtiva, em que determinou corte de gastos, criou um Conselho de Gestão e Competitividade para melhorar a qualidade da administração e vigiar projetos, custos e prazos, e dividiu o monstruoso ministério de 37 pastas em 4 áreas para facilitar discussões e tomada de decisões.
Dilma durante a primeira reunião ministerial: trabalho e não discursos



3 A firmeza da presidente em não ceder às pressões do PMDB para ter mais alguém, além do vice-presidente Michel Temer, no núcleo político principal do governo, com quem se reúne em todo início de dia. Não se trata de medir se os demais são todos do PT ou não – trata-se da liberdade de escolha da presidente sobre com quem deve compartilhar o planejamento do governo. Se nem essa turma ela puder nomear… Além do mais, o PMDB está mais do que representado pelo vice, já que Temer é presidente do partido. Finalmente, aberta a brecha para mais um peemedebista nesse núcleo, vão querer sentar-se à mesa matinal de Dilma o PSB, o PDT, o PC do B… Não acaba mais.



4 - Da bronca – no Planalto chegou a circular a palavra “repreensão” — da presidente no novo chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general-de-Exército José Elito Siqueira, por sua infelicíssima declaração segundo a qual os desaparecidos políticos durante a ditadura são “um fato histórico” do qual “nós [nós quem, cara-pálida?] não temos que nos envergonhar ou vangloriar”. Recorrendo à velha e surradíssima desculpa, o general, que falou claramente diante de dezenas de pessoas, balbuciou que teria sido “mal interpretado” pelos jornalistas (eternos culpados) e que as reportagens publicadas na generalidade da mídia não retratariam o que ele disse. Dilma aceitou as explicações.
O episódio lembra o feio recurso de ofender em público e pedir desculpas em particular, mas a presidente visivelmente não quis que o fato fugisse a suas verdadeiras proporções.



5 - Na política externa, da decisão da presidente de iniciar suas viagens ao exterior por um puxado programa de trabalho no nosso principal vizinho e grande parceiro, a Argentina, e da irritação do Irã com a postura menos calorosa de Dilma em relação ao regime ditatorial e sanguinário dos aiatolás, manifestada por um assessor do ditador Mahmoud Ahmadinejad ao embaixador brasileiro em Teerã, Antonio Salgado.







Escândalos da politica Brasileira após a Ditadura





Escândalo das passagens aéreas


Escândalo das passagens aéreas é nome popular usado para designar uma crise política do Brasil sobre o uso irregular da cota de passagens aéreas a que todo parlamentar tem direito no Congresso Nacional. As cotas que os deputados tem direito são bancadas pelo erário público, e em vez de serem usadas pelos deputados para retornar as suas bases eleitorais, por muitas vezes patrocinaram viagens ao exterior, ou viagens de amigos e parentes dos deputados.

No dia 4 de abril de 2009, o jornal o Estado de São Paulo revela, que ao menos quatro senadores teriam usado o dinheiro destinado a compra de bilhetes aéreos para fretar aviões particulares, com agravante de ter sido feito com o aval da mesa diretora do senado.

O deputado Leandro Sampaio usou a cota para emitir onze bilhetes para Alemanha, Chile e Argentina para ele, seus amigos e sua família. Em resposta disse que estava participando de encontros antiaborto. Nelson Marquezelli viajou a Nova York e Buenos Aires com a mulher, Maria Alice, em resposta disse que Maria Alice comprou seus próprios bilhetes e usou milhagens para os seus bilhetes. E disse desconhecer três pessoas da mesma família - Luana, Luma e Robert Leroy - que viajaram para Paris com cotas de seu gabinete. O deputado Odair Cunha teve sua cota usada para emitir um bilhete para Geraldo Silva viajar de Buenos Aires para o Rio, em maio de 2008, o deputado explicou que cedeu milhagem para um padre conhecido. "O uso da cota foi para pagar a taxa de embarque, de R$ 92, mas mandei devolver". Manoel Junior, o quarto suplente da Mesa, teve passagem de Buenos Aires para São Paulo emitida em sua cota. A assessoria do deputado em resposta disse que ele não lembra o motivo da viagem.

No dia 17 de abril, é revelado que passagens da cota da deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS) foram emitidas em nome do Protógenes Queiroz quando este viajou para Porto Alegre para participar de uma palestra na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) e de um ato contra a corrupção.

No dia 20 de abril, o presidente da Câmara Michel Temer (PMDB-SP) que ele destinou "parte da cota de passagens aéreas a familiares e terceiros não envolvidos diretamente com a atividade do parlamento", o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) também admite que usou sua cota de passagens aéreas para levar sua filha ao exterior.
Consequências

Na Câmara ficou decidido que as passagens só poderão ser usadas pelo próprio deputado e em território nacional. O assessor que precisar viajar para representar um deputado poderá usufruir da cota, desde que seja autorizado pela terceira secretária da Mesa Diretora. O uso de todas as passagens será passível de visão na internet, para garantir transparência.

No Senado, o uso ficou a restrito a senadores e a assessores, esses informando o motivo do voo, e apenas em voos nacionais. Foram extintas as cotas suplementares para os membros da Mesa Diretora, e a acumulação de cotas. Também ficou decidido que os senadores do Distrito Federal terão direito a uma cota igual aos senadores de Goiás.




Operação Navalha

A Operação Navalha deflagrada pela Polícia Federal do Brasil no dia 17 de maio de 2007 visou desbaratar esquemas de corrupção relacionados à contratação de obras públicas feitas pelo governo federal. As supostas acusações levaram à queda do ministro de minas e energia Silas Rondeau na semana seguinte

O esquema utilizado pela quadrilha consistia em superfaturar obras previstas no PAC. Os presos já discutiam, sem mesmo haver licitação das obras nem contratos, os mafiosos já discutiam meios de corrupção. Na noite anterior à Operação, alguns membros da Máfia se reuniram e discutiram métodos de roubo. Para se ver o tamanho da Operação, o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT) só não foi preso por decisão do STJ.

Foram presas 47 pessoas, dentre elas José Reinaldo Tavares (PSB), João Alves Neto, filho do ex-governador João Alves Filho (DEM-SE) , dois sobrinhos do governador Jackson Lago (PDT-MA) - Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior - além dos prefeitos de Sinop, Nilson Aparecido Leitão (PSDB-MT), o qual não foi encontrado nada contra seu favor e considerado inocente, e de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT-BA).

A Polícia Federal sustenta ainda que o ministro de minas e enegia Silas Rondeau teria recebido propina em seu gabinete para premiá-lo por supostas vantagens oferecidas à Gautama, do empresário Zuleido Veras, numa licitação do Programa Luz Para Todos, destinado a levar luz elétrica a zonas rurais.



Escândalo dos Correios

O chamado escândalo dos Correios ocorreu em maio de 2005, no Brasil, após denúncias de irregularidades praticadas na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

A crise iniciou-se quando uma fita de vídeo que mostrava um ex-funcionário dos Correios e Telégrafos, Maurício Marinho, negociando propina com um suposto empresário interessado em participar de uma licitação, e mencionando ter o respaldo do deputado federal Roberto Jefferson, do PTB do Rio de Janeiro.

A fita foi gravada por Joel Santos Filho, advogado curitibano e cuja mão aparece no vídeo, flagra Maurício Marinho não apenas recebendo dinheiro para fim de licitação fraudulenta, mas ainda sugerindo a existência de esquema de corrupção proveniente de políticos. O objetivo da gravação ainda é polêmico pois o autor não denunciou o vídeo. Joel Santos Filho foi contratado para obter provas do privilégio de determinadas empresas em licitacao dos Correios, porém as 4 visitas feitas sendo 3 delas gravadas, nunca foram denunciadas. Somente a ultima gravacao é que foi entregue a Jario Martins (ex agente da Abin e dono da pasta com a camera oculta) que denunciou o video à Veja sem o nome do autor.(Joel Santos Filho lancou uma série de questionamentos em relação à sua prisão e a violação dos seus direitos perante a ação do Poder)

Jefferson inicialmente, mencionado pelo funcionário publico dos correios, Mauricio Marinho, a principio negou sua participação na corrupção interna da empresa, porém, quando pressionado, pensando ter sido 'rifado' pelo PT e ignorando a armação de Cachoeira, denunciou outro esquema de corrupção que o deputado do PDT Miro Teixeira chamava de mensalão, revelação que levou à eventual descoberta de outro esquema de corrupção intitulado Valerioduto, ainda mais forte que alimentava o investigado.

Para investigar estas denúncias iniciais, foi criada a CPI dos Correios. Hoje, 40 indiciados por crimes do Escândalo do Mensalão a partir da CPI dos Correios aguardam julgamento pelo Supremo Tribunal Federal.



Mensalinho

Mensalinho foi o nome dado às denúncias de propinas recebidas pelo deputado do Partido Progressista (PP) Severino Cavalcanti em 2003, quando ocupava a posição de Presidente da Câmara dos Deputados, para deixar o empresário Sebastião Buani instalar seus restaurantes nas dependências da casa parlamentar. O nome mensalinho é uma referência ao escândalo do mensalão.

Sebastião Buani afirmou às revistas Veja e Época que pagava R$ 10.000 mensalmente para o deputado. Cavalcanti afirma ser vítima de uma tentativa de extorsão. No dia 6 de setembro de 2005, o ex-funcionário de Buani, Ezeilton de Souza Carvalho, divulgou à revista Veja um documento no qual Cavalcanti prorroga a concessão do restaurante no anexo 4 da Câmara dos Deputados para Buani. A revista diz ainda que o documento custou 40.000 reais a Buani, metade paga a Cavalcanti e a outra parte paga a Gonzaga Patriota, do PSB de Pernambuco.

Escândalo do Dossiê


O Escândalo do Dossiê ou Escândalo dos Aloprados, entre outros nomes, são as alcunhas pelas quais se chama a repercussão da prisão em flagrante, a 15 de setembro de 2006, de alguns integrantes do PT acusados de comprar um falso dossiê, de Luiz Antônio Trevisan Vedoin, com fundos de origem desconhecida. O dossiê acusaria o candidato ao governo do estado de São Paulo pelo PSDB, José Serra, de ter relação com o escândalo das sanguessugas. O suposto plano seria prejudicar Serra na disputa ao governo de São Paulo, no qual seu principal adversário na disputa era o senador Aloizio Mercadante. Supostamente, não só Serra era alvo, pois também haveria acusações contra o candidato à presidência Geraldo Alckmin. As investigações e depoimentos dos suspeitos demonstraram que o conteúdo do dossiê contra políticos do PSDB era falso. A expressão usada por Lula da Silva para designar os acusados de comprar o dossiê, "aloprados", notabilizou-se.




Curiosidades




A história do jeitinho Brasileiro


A expressão “Jeitinho Brasileiro” é popular por demonstrar um lado pouco louvável da história e da personalidade de alguns cidadãos nascidos no Brasil. O famoso jeitinho brasileiro é uma referência à lábia, às manobras e às trocas de favores usadas por brasileiros para se dar bem a todo custo. Para muitos estudiosos e sociólogos, essa característica corresponde à porta de entrada para a corrupção.

O jeitinho brasileiro também envolve a troca de favores e o fato de querer enganar ou iludir o próximo em benefício próprio. Esse tipo de comportamento é muito visto na política brasileira desde os mais remotos tempos da história do país.

Compras e vendas de votos, projetos e medidas provisórias que beneficiam empresas, partidos e alianças e a própria corrupção são resultados diretos do jeitinho brasileiro.

Segundo a história, essa fama do brasileiro surgiu em 1946, quando o médico húngaro Peter Kellemen veio morar no Brasil. Ele precisou procurar o consulado geral para regularizar sua situação no país e se surpreendeu quando o cônsul José de Magalhães e Albuquerque resolveu colocar em seus documentos que ele era agrônomo e não médico. A medida foi tomada para facilitar o visto para o estrangeiro.

Esta teria sido a primeira prática do jeitinho brasileiro. O registro histórico e oficial aconteceu em 1982. A expressão “jeitinho brasileiro” se tornou usual no país e passou a ser empregada como sinônimo de facilitar algo que poderia ser difícil de ser executado.

A expressão também foi bastante usada na década de 1950 em jornais, rádios, revistas, músicas e na televisão. Para pesquisadores, o jeitinho brasileiro é uma categoria intermediária entre a honestidade e a marginalidade.





Quais os mais curiosos candidatos a vereador do Brasil?




Às vésperas das eleições municipais de , quando serão escolhidos os prefeitos e vereadores de cada cidade, procuramos nos informar melhor sobre os candidatos que estão concorrendo aos cargos, certo?

E a forma mais fácil de conhecer nossos futuros representantes é acompanhando o famigerado Horário Eleitoral Gratuito e os debates na TV. Além de acompanhar a luta acirrada pelas posições de mais prestígio, testemunhamos também uma avalanche de candidatos Brasil afora que usam estratégias pouco elegantes a fim de permanecerem na memória do eleitor.

A lista dos mais curiosos candidatos a vereador no Brasil engloba tipos cafajestes, engraçados e até obscenos. Isso ocorre porque a legislação eleitoral brasileira é extremamente flexível, o que acaba por aviltar a política e seus representantes.

Abaixo alguns exemplos curiosos e bizarros:


Vereador Seu Madruga (Partido Social Democrata Cristão – Cotia SP)







Vereadora Bixa Muda (Partido Republicano Brasileiro – Juazeiro do Norte CE)








Vereador Geraldo Wolverine (Partido Progressista – Piracicaba SP)










Vereador Billaw da Cultura (Partido Progressista – Jequié BA)











Links relacionados




http://www.sitedecuriosidades.com/pesquisar/politica_brasileira.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_do_Brasil

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_esc%C3%A2ndalos_pol%C3%ADticos_no_Brasil

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/10-coisas-de-que-estou-gostando-no-governo-dilma-uma-delas-a-compostura/








terça-feira, 14 de abril de 2015

Filosofia - Ética e Moral na visão dos Grandes Pensadores



Introdução:

Este post irá falar sobre a ética e a moral na visão dos seguintes pensadores, o que cada um pregava em sua filosofia, etc...





Ética e Moral na visão dos Grandes Pensadores









Aristóteles

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/62/Aristotle_Altemps_Detail.jpg/200px-Aristotle_Altemps_Detail.jpg 
Aristóteles ( Estagira, 384 a.C. — Atenas, 322 a.C.)


Ética - A ética aristotélica inicia-se com o estabelecimento da noção de felicidade. Neste sentido, pode ser considerada uma ética eudemonista por buscar o que é o bem agir em escala humana, o agir segundo a virtude. A felicidade é definida como uma certa atividade da alma que vai de acordo com uma perfeita virtude. Partindo dessa definição, faz-se necessário um estudo sobre o que é uma virtude perfeita e, assim, faz-se necessário, também, o estudo da natureza da virtude moral. Como a virtude moral é consistida por uma mediedade relativa à nós, analisaremos o conceito de mediania (mediedade ou justa-medida) assim como aparece no livro II de Ética a Nicômaco.

Moral - Aristóteles trata da moral em três Éticas, de que se falou quando das obras dele. Consoante sua doutrina metafísica fundamental, todo ser tende necessariamente à realização da sua natureza, à atualização plena da sua forma: e nisto está o seu fim, o seu bem, a sua felicidade, e, por conseqüência, a sua lei. Visto ser a razão a essência característica do homem, realiza ele a sua natureza vivendo racionalmente e senso disto consciente. E assim consegue ele a felicidade e a virtude, isto é, consegue a felicidade mediante a virtude, que é precisamente uma atividade conforme à razão, isto é, uma atividade que pressupõe o conhecimento racional. Logo, o fim do homem é a felicidade, a que é necessária à virtude, e a esta é necessária a razão. A característica fundamental da moral aristotélica é, portanto, o racionalismo, visto ser a virtude ação consciente segundo a razão, que exige o conhecimento absoluto, metafísico, da natureza e do universo, natureza segundo a qual e na qual o homem deve operar.

As virtudes éticas, morais, não são mera atividade racional, como as virtudes intelectuais, teoréticas; mas implicam, por natureza, um elemento sentimental, afetivo, passional, que deve ser governado pela razão, e não pode, todavia, ser completamente resolvido na razão. A razão aristotélica governa, domina as paixões, não as aniquila e destrói, como queria o ascetismo platônico. A virtude ética não é, pois, razão pura, mas uma aplicação da razão; não é unicamente ciência, mas uma ação com ciência.

Uma doutrina aristotélica a respeito da virtude doutrina que teve muita doutrina prática, popular, embora se apresente especulativamente assaz discutível é aquela pela qual a virtude é precisamente concebida como um justo meio entre dois extremos, isto é, entre duas paixões opostas: porquanto o sentido poderia esmagar a razão ou não lhe dar forças suficientes. Naturalmente, este justo meio, na ação de um homem, não é abstrato, igual para todos e sempre; mas concreto, relativo a cada qual, e variável conforme as circunstâncias, as diversas paixões predominantes dos vários indivíduos.

Pelo que diz respeito à virtude, tem, ao contrário, certamente, maior valor uma outra doutrina aristotélica: precisamente a da virtude concebida como hábito racional. Se a virtude é, fundamentalmente, uma atividade segundo a razão, mais precisamente é ela um hábito segundo a razão, um costume moral, uma disposição constante, reta, da vontade, isto é, a virtude não é inata, como não é inata a ciência; mas adquiri-se mediante a ação, a prática, o exercício e, uma vez adquirida, estabiliza-se, mecaniza-se; torna-se quase uma segunda natureza e, logo, torna-se de fácil execução - como o vício.

Como já foi mencionado, Aristóteles distingue duas categorias fundamentais de virtudes: as éticas, que constituem propriamente o objeto da moral, e as dianoéticas, que a transcendem. É uma distinção e uma hierarquia, que têm uma importância essencial em relação a toda a filosofia e especialmente à moral. As virtudes intelectuais, teoréticas, contemplativas, são superiores às virtudes éticas, práticas, ativas. Noutras palavras, Aristóteles sustenta o primado do conhecimento, do intelecto, da filosofia, sobre a ação, a vontade, a política.




Sócrates





Sócrates (Atenas, c. 469 a.C. - Atenas, 399 a.C.)


Ética - Para Sócrates a obediência à lei era o divisor entre a civilização e a barbárie. Segundo ele, as idéias de ordem e coesão garantem a promoção da ordem política. A ética deve respeitar às leis, portanto, à coletividade. Sua abnegação pela causa da educação do homem e do bem coletivo levou-o a se curvar ante o desvario decisório dos homens de sua época. Acusado de corromper a juventude e de cultuar outros Deuses, foi condenado a beber cicuta pelo tribunal ateniense. Resignou-se à injustiça daqueles que o acusavam, em respeito à lei a que regia a sociedade ateniense.


Moral - Como Sócrates é o fundador da ciência em geral, mediante a doutrina do conceito, assim é o fundador, em particular da ciência moral, mediante a doutrina de que eticidade significa racionalidade, ação racional. Virtude é inteligência, razão, ciência, não sentimento, rotina, costume, tradição, lei positiva, opinião comum. Tudo isto tem que ser criticado, superado, subindo até à razão, não descendo até à animalidade - como ensinavam os sofistas.





Platão




Platão (Atenas, 428/427 – Atenas, 348/347 a.C.)



Ética De acordo com a Teoria das Idéias, só é possível encontrar a verdade sobre as coisas ao se alcançar o mundo inteligível – tarefa que é iniciada por meio do reconhecimento do caráter ilusório e transitório do mundo acessível pelos sentidos.

Para Platão, a alma humana (assim como a cidade) tem três partes: a parte racional (que busca o conhecimento), a parte irascível (na qual se produzem as emoções e que provocam o desejo de mandar) e a parte apetitiva (que busca o prazer das sensações).Uma pessoa somente pode realizar as melhores ações caso esteja sob a influência da parte racional da alma. Em outras palavras, a ação boa, justa, correta é conseqüência do uso da razão.

Platão, como Sócrates combate o relativismo moral dos sofistas.Sócrates estava convencido que os conceitos morais se podiam estabelecer racionalmente mediante definições rigorosas. Estas definições seriam depois assumidas como valores morais de validade universal. Platão atribui a estes conceitos ético-políticos o estatuto de Ideias (Justiça, Bondade, Bem, Beleza, etc), pressupondo destes logo que os mesmos são eternos e estão inscritos na alma de todos os homens. A sua validade é independente das opiniões que cada um tenha dos mesmos. Para Platão a Justiça consiste no perfeito ordenamento das 3 almas e das respectivas virtudes que lhe são próprias, guiadas sempre pela razão.

Moral - Segundo a psicologia platônica, a natureza do homem é racional, e, por conseqüência, na razão realiza o homem a sua humanidade: a ação racional realiza o sumo bem, que é, ao mesmo tempo, felicidade e virtude. Entretanto, esta natureza racional do homem encontra no corpo não um instrumento, mas um obstáculo - que Platão explica mediante um dualismo filosófico-religioso de alma e de corpo: o intelecto encontra um obstáculo nos sentidos, a vontade no impulso, e assim por diante. Então a realização da natureza humana não consiste em uma disciplina racional da sensibilidade, mas na sua final supressão, na separação da alma do corpo, na morte. Agir moralmente é agir racionalmente, e agir racionalmente é filosofar, e filosofar é suprimir o sensível, morrer aos sentidos, ao corpo, ao mundo, para o espírito, o inteligível, a ideia.

Em todo caso, visto que a alma humana racional se acha, de fato, neste mundo, unida ao corpo e aos sentidos, deve principiar a sua vida moral sujeitando o corpo ao espírito, para impedir que o primeiro seja obstáculo ao segundo, à espera de que a morte solte definitivamente a alma dos laços corpóreos. Noutras palavras, para que se realize a sabedoria, a contemplação, a filosofia, a virtude suma, a única virtude verdadeiramente humana e racional, é necessário que a alma racional domine, antes de tudo, a alma concupiscível, derivando daí a virtude da temperança, e domine também a alma irascível, donde a virtude da fortaleza. Tal harmônica distribuição de atividade na alma conforme a razão constituiria, pois, a justiça, virtude fundamental, segundo Platão, juntamente com a sapiência, embora a esta naturalmente inferior. Temos, destarte, uma classificação, uma dedução das famosas quatro virtudes naturais, chamadas depois cardeais - prudência, fortaleza, temperança, justiça - sobre a base da metafísica platônica da alma.

Quanto ao destino das almas depois da morte, eis o pensamento de Platão: em geral, o destino da alma depende da sua filosofia, da razão; em especial, depende da religião, dos mistérios órfico-dionisíacos. Em geral, distingue ele três categorias de alma:

1. As que cometeram pecados inexpiáveis, condenadas eternamente;

2. As que cometeram pecados expiáveis;

3. As que viveram conforme à justiça. As almas destas últimas duas categorias nascem de novo, encarnam-se de novo, para receber a pena ou o prêmio merecidos. Segundo o pensamento que lemos no Fédon, seria mister acrescentar uma quarta categoria de almas, as dos filósofos, videntes de idéias, libertados da vida temporal para sempre.


Nicolau Maquiavel


Nicolau Maquiavel ( Florença, 3 de maio de 1469 — Florença, 21 de junho de 1527)



Ética - A ética em Maquiavel se contrapõe a ética cristã herdada por ele da Idade Média. Para a ética cristã, as atitudes dos governantes e os Estados em si estavam subordinados a uma lei superior e a vida humana destinava-se à salvação da alma. Com Maquiavel a finalidade das ações dos governantes passa a ser a manutenção da pátria e o bem geral da comunidade, não o próprio, de forma que uma atitude não pode ser chamada de boa ou má a não ser sob uma perspectiva histórica. A teoria de Maquiavel torna-se interessante por não ter vínculos éticos, morais e religiosos, ele mesmo apóia hora o bem, hora o mal e diz que a conduta do príncipe deve ser de acordo com a situação.

Reside aí um ponto de crítica ao pensamento maquiavélico, pois com essa justificativa, o Estado pode praticar todo tipo de violência, seja aos seus cidadãos, seja a outros Estados. Ao mesmo tempo, o julgamento posterior de uma atitude que parecia boa, pode mostrá-la mau.

É que Maquiavel representa, melhor que ninguém, o rompimento com um modo medieval de ver a política como extensão da moral.

Ele arranca máscaras. Mostra como de fato agiam, agem e devem agir os que desejam conquistar o poder ou simplesmente mantê-lo.

Isso é insuportável para os bem-pensantes. Acaba com a justificação religiosa para o poder político. Exibe a nudez das relações de poder entre os homens.

Ele faz uma distinção clara entre o plano Público e o plano Privado. O Público é a política, onde se pode fazer tudo para alcançar a vontade geral do povo, da coletividade. O plano Privado refere-se à questão ética, que nada deve interferir nas questões do Estado, pois "Os fins justificam os meios", quer dizer, o Príncipe deve ser amoral no exercício da sua atividade e na manutenção desta.

No entanto, na sociedade atual, Público e Privado se confundem. E mais: a ética está intrínseca na política. Não há política decente sem ética. Como representantes da vontade geral, deve-se pautar de caráter e atitudes éticos e morais para que haja legitimidade na atividade em evidência. A partir do momento em que a Ética, como propõe Maquiavel, não exista no plano público, a legitimidade perante a sociedade correrá sério risco. Haverá dúvidas sobre as atitudes do governante sempre que ele não justificar de forma moralista e convincente as mesmas. Então, nos dias atuais tentar separar a ética da Política é algo impossível.

Moral Afirmar a política maquiavélica como algo que exclui a moral seria válido apenas a partir de uma perspectiva cristã e, efetivamente, tudo gira em torno disso: perspectivismo. De fato, se pensarmos sob o ponto de vista cristão, seria acertado dizer que o caráter político é destituído de moral. Vale salientar que, contemporaneamente a Maquiavel, vários autores escreveram diversos manuais do estilo “espelho dos príncipes”, cujo objetivo era fornecer um norteamento comportamental (ou seja, um espelho) para aquele que governa, e tais manuais se pautavam necessariamente numa moral cristã.

Rompendo com as tendências de sua época, Maquiavel choca a sociedade ao apresentar ele mesmo a sua proposta de um “espelho”, caracterizado por seguir uma moral pagã. Diante do pensamento cristão, o pensamento pagão de fato se torna algo próximo do mal, ou que é visto como um mal, mas seria um total etnocentrismo considerar que “moral” é apenas aquilo que segue princípios cristãos.

O próprio termo “moral” é auto-explicativo: a palavra vem do latim mores – “relativo aos costumes”. E, obviamente, costumes variam de época para época e de cultura para cultura, assumem valor de verdade só para depois serem substituídos. A única coisa constante no mundo é a inconstância e, deste modo, podemos afirmar que a vida efetiva da política demanda adaptabilidade, o que implica em não seguir um modelo que esteja comprometido com apenas um valor ético. Defender o modelo cristão como a única moral e definir tudo o que fugir a este modelo como não-moral não passa de etnocentrismo. Ainda que imperativos categóricos com leis morais não-relativizáveis, como o estabelecido por Kant, sejam atraentes e até mesmo belos enquanto conceitos teóricos, revelam-se pouco efetivos para a vida pública. Maquiavel demonstra, a partir de exemplos históricos, que não existe uma moral a priori no que diz respeito à administração pública, e que tudo depende das circunstâncias. Isso é, obviamente, herético a partir da visão cristã, onde há mandamentos claros a respeito de como devemos ou não nos portar. Entretanto, que fique claro que Maquiavel não nega a moral cristã, ao menos não para a esfera privada, para o indivíduo. Pessoas, enquanto indivíduos e na esfera privada, devem se nortear por princípios de bondade, compaixão, compromisso com a verdade, etc. Tal coisa não é negada por Maquiavel. O príncipe (governante), todavia, ao observar processos históricos, sendo realista, percebe que, se agir o tempo inteiro com bondade, compaixão e for sempre verdadeiro, será destruído. Não se trata de uma verdade criada por Maquiavel, mas de uma verdade observada por ele.


Karl Marx


Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883)



Ética - Pensar a ética aos moldes marxistas é refletir sobre a história do homem (o processo de humanização) e como nascem as relações sociais. O homem é um ser natural que se encontra na natureza assim como os demais animais, todavia ele possui um atributo que lhe dá o controle de suas ações, a razão. Através da razão e orientado pelas suas necessidades e potencialidades, o homem passa a se apropriar dos recursos disponíveis ao mesmo tempo em que transforma o mundo em sua volta. Logo ele supera a natureza objetiva e nesse processo transforma a si mesmo, passando então a ser outro, diferente do que era antes de interagir com a natureza.

*O Processo de humanização do ser humano

Intrinsecamente existe a dicotomia: natureza ↔ homem. Essa dicotomia é mediada pelo trabalho. O trabalho é a condição de existência do homem, torna humana a natureza. A partir do trabalho realizado na natureza (reprodução material e apropriação dos bens naturais) é que nasce o homem como sujeito. Essa produção se dá com outros indivíduos, propiciando o surgimento de relações sociais. Marx trata não da relação social natural – surgida por uma profunda necessidade de contacto entre os indivíduos de uma espécie –, mas aquela que ocorre no mundo capitalista, ou seja, aquela onde os bens de produção (coisas) são os mediadores das relações humanas. Logo, na sociedade capitalista, as coisas desempenham funções sociais determinantes, ou seja, é por intermédio das coisas que as relações entre indivíduos acontecem. Para transformar a natureza e obter relações com os outros, o homem se utiliza de ferramentas e fins específicos para produzir as coisas assim como se utiliza da linguagem (sociabilidade pelo entendimento). Assim é correto afirmar que a sociabilidade é posterior ao processo de produção material; é na troca de produtos que as relações se fundamentam.

*As coisas como mediadoras das relações humanas

Logo, as próprias coisas ganham contornos especiais por servirem de condição de troca; as relações entre as pessoas são sempre guiadas pela obtenção de algo material, sendo que esse produto possui um valor especifico que garante sua relevância. O valor é estabelecido pelo status que os produtos têm na sociedade. A alienação do homem surge nesse momento, quando aquele não vê mais o produto como algo que ele mesmo criou e sim pelo valor que o envolve. Os produtos são a base das relações socias e por isso são tão valorizados pela comunidade em geral; o valor que eles ganham (talvez pela estética de sua composição ou pseudo utilidade) são determinados pelo mercado do consumo e não propriamente pelo indivíduo que o produz. Aí o fetichismo vai se apossando da consciência frágil do sujeito sem concepção analítica; o prazer em ter um objeto supérfluo, descartável equivale ao prazer teleológico como se, ao obeter essas coisas (mercadorias), o sujeito conquistasse sua vontade suprema, sua felicidade.

*A elaboração de uma nova ética e de um novo sistema social

Existe a possibilidade de contornar essa situação? Para Marx sim, ele pontua algumas necessidades práticas para tal mudança. Ei-las:
· o sujeito deve assumir a dianteira nas relações e não o capital (valorização do valor);
· acabar com o fetichismo (mercadoria assumindo o valor do trabalho);
· a ética não pode ser exploração, apropriação da força de trabalho alheia, com a aparência de tirar-lhe apenas um momento inexpressivo do dia, mas deve ser transparente;
· “tudo deve ser produzido e distribuído comunitariamente”;
todos devem participar na direção que a sociedade deve tomar, já que todos saberão - na sociedade comunista - como funciona o processo de produção capitalista (o responsável pelas diferenças sociais).
Em suma, embora o marxismo não seja uma doutina específica acerca da fundamentação moral, mostra outros horizontes para vislumbrar as relações humanas, voltadas para o acordo mútuo de companheirismo e solidariedade.

Moral Para Karl Marx o homem nem essência nem recipiente no qual o espírito se manifesta, o indivíduo é o ser social, e assim enfatiza que a moral é uma produção social e atende a determinada demanda social. As relaçõs sociais se transformam ao longo da História e com isso transformam-se tanto os indivíduos quanto as moralidades. Segundo Marx a moral é uma forma de consciência própria a cada momento determinado do desenvolvimento da existência social.
Um claro exemplo disso é se analisarmos a Igreja medieval que julgava moralmente correto queimar vivo um homem ou mulher que tivesse cometidos atos que a própria Igreja julgasse atentar contra a fé ou contra sua existência.




Curiosidades

   

     *Uma nova ética.*
  • Ética Ambiental. Definição : é o estudo da conduta comportamental do ser humano em relação à natureza, decorrente da conscientização ambiental e conseqüente compromisso perssonalíssimo preservacionista, tendo como objetivo a conservação da vida global. Com essa nova ética, diferente da ética tradicional, vai pautar toda a sua vida e assim estará ele agindo sempre com um maior compromisso ético. Compromisso criado por ele próprio. Dentro dele. Sem nenhuma lei que não seja a sua consciência. Esse compromisso ético é personalíssimo, de modo que não está adstrito a nenhum outro compromisso. É um compromisso de todos os conscientes. É um compromisso da sociedade consciente. É ético não legal. Não se trata de obrigação legal, mas moral e ética de cada um.




       *Quando originaram-se os princípios de danos morais.*
  • O Dano Moral se originou antes mesmo do Direito Romano, tendo no Código de Hamurabi seus primeiros indícios. De fato, a Lei na antiga Mesopotâmia já disciplinava algumas situações em que o dano de natureza moral poderia ser reparado pecuniariamente. Sendo assim, toda pessoa colocada em situação de afronta à sua moral poderá exigir na Justiça, indenização pelos danos morais causados. O dano moral não deve ser confundido com aborrecimento. Em seu dia-a-dia o homem está sujeito a uma série de acontecimentos que podem enfadá-lo, porém nem tudo é caracterizado como dano de natureza moral. Dano moral é uma dor subjetiva que causa desequilíbrio emocional e psicológico no indivíduo, interferindo de forma intensa em seu bem-estar.

Vídeos relacionados


          Pode ou não Pode? - O Julgamento do Ser Moral e Ético





Links relacionados



https://devir.wordpress.com/2007/06/25/a-moral-politica-segundo-maquiavel/

https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20120104065157AAc5OQ1

http://eticaalternativamarxista.blogspot.com.br/

http://www.mundodosfilosofos.com.br/platao2.htm

http://afilosofia.no.sapo.pt/platao1.htm

http://oficinadefilosofia.com/2013/11/17/a-etica-platonica/

http://botequimcultural.com.br/a-etica-segundo-socrates-cabral-e-demostenes/

http://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/teologia.htm

https://www.psicologiamsn.com/2012/10/a-etica-para-aristoteles.html

http://www.mundodosfilosofos.com.br/socrates.htm

http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-etica-no-pensamento-de-maquiavel-aplicacoes-na-politica-e-no-marketing/52529/