terça-feira, 21 de abril de 2015

Sociologia - Política Brasileira Pós-Ditadura

Introdução:

Política do Brasil: O Brasil é uma república federal presidencialista, de regime democrático-representativo. Em nível federal, o poder executivo é exercido pelo Presidente. É uma república porque o chefe de estado é eletivo e temporário. O Estado brasileiro é uma federação pois é composto de estados dotados de autonomia política garantida pela Constituição Federal e do poder de promulgar suas próprias Constituições. É uma república presidencial porque as funções de chefe de Estado e chefe de governo estão reunidas em um único órgão: o Presidente da República. É uma democracia representativa porque o povo exerce sua soberania, elegendo o chefe do poder executivo e os seus representantes nos órgãos legislativos e, às vezes, diretamente via plebiscitos, referendos e iniciativas populares.


Bons exemplos da Política Brasileira após a Ditadura



1 - A atuação rápida, eficiente e nem um pouco demagógica da presidente diante da tragédia do Rio de Janeiro: na manhã de quarta-feira, editou uma medida provisória liberando 780 milhões de reais para acudir às principais urgências, despachou para a região serrana o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, convocou sete ministros para acompanhá-la ao Rio no dia seguinte, quando fez um sobrevoo de helicóptero de 40 minutos pelos pontos mais afetados.

Depois, aterrissou em Nova Friburgo, caminhou de galochas pelas ruas enlameadas, conversando com moradores e, ao lado de prefeitos da região e do governador Sérgio Cabral, concedeu uma entrevista coletiva sóbria, focada no problema, quando admitiu: “Moradia em área de risco no Brasil é a regra, e não a exceção”.

Em novembro de 2008, o então presidente Lula demorou uma semana para visitar Santa Catarina, que tinha 60 municípios arrasados por enchentes que afetaram 1,5 milhão de pessoas, deixaram 10 mil desalojadas e 5 mil desabrigadas e causaram 137 mortes.



2 - De ver que temos uma presidente que trabalha: pode dedicar até duas horas a uma audiências com um ministro, para se inteirar em profundidade dos temas de cada área, traz consigo resumos e lembretes – no notebook ou em papel, dependendo do caso –, almoça em seu gabinete para não perder tempo, não se atrasa e não tolera atrasos, lê, anota e comenta relatórios, delega e cobra. Realizou uma reunião ministerial produtiva, em que determinou corte de gastos, criou um Conselho de Gestão e Competitividade para melhorar a qualidade da administração e vigiar projetos, custos e prazos, e dividiu o monstruoso ministério de 37 pastas em 4 áreas para facilitar discussões e tomada de decisões.
Dilma durante a primeira reunião ministerial: trabalho e não discursos



3 A firmeza da presidente em não ceder às pressões do PMDB para ter mais alguém, além do vice-presidente Michel Temer, no núcleo político principal do governo, com quem se reúne em todo início de dia. Não se trata de medir se os demais são todos do PT ou não – trata-se da liberdade de escolha da presidente sobre com quem deve compartilhar o planejamento do governo. Se nem essa turma ela puder nomear… Além do mais, o PMDB está mais do que representado pelo vice, já que Temer é presidente do partido. Finalmente, aberta a brecha para mais um peemedebista nesse núcleo, vão querer sentar-se à mesa matinal de Dilma o PSB, o PDT, o PC do B… Não acaba mais.



4 - Da bronca – no Planalto chegou a circular a palavra “repreensão” — da presidente no novo chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general-de-Exército José Elito Siqueira, por sua infelicíssima declaração segundo a qual os desaparecidos políticos durante a ditadura são “um fato histórico” do qual “nós [nós quem, cara-pálida?] não temos que nos envergonhar ou vangloriar”. Recorrendo à velha e surradíssima desculpa, o general, que falou claramente diante de dezenas de pessoas, balbuciou que teria sido “mal interpretado” pelos jornalistas (eternos culpados) e que as reportagens publicadas na generalidade da mídia não retratariam o que ele disse. Dilma aceitou as explicações.
O episódio lembra o feio recurso de ofender em público e pedir desculpas em particular, mas a presidente visivelmente não quis que o fato fugisse a suas verdadeiras proporções.



5 - Na política externa, da decisão da presidente de iniciar suas viagens ao exterior por um puxado programa de trabalho no nosso principal vizinho e grande parceiro, a Argentina, e da irritação do Irã com a postura menos calorosa de Dilma em relação ao regime ditatorial e sanguinário dos aiatolás, manifestada por um assessor do ditador Mahmoud Ahmadinejad ao embaixador brasileiro em Teerã, Antonio Salgado.







Escândalos da politica Brasileira após a Ditadura





Escândalo das passagens aéreas


Escândalo das passagens aéreas é nome popular usado para designar uma crise política do Brasil sobre o uso irregular da cota de passagens aéreas a que todo parlamentar tem direito no Congresso Nacional. As cotas que os deputados tem direito são bancadas pelo erário público, e em vez de serem usadas pelos deputados para retornar as suas bases eleitorais, por muitas vezes patrocinaram viagens ao exterior, ou viagens de amigos e parentes dos deputados.

No dia 4 de abril de 2009, o jornal o Estado de São Paulo revela, que ao menos quatro senadores teriam usado o dinheiro destinado a compra de bilhetes aéreos para fretar aviões particulares, com agravante de ter sido feito com o aval da mesa diretora do senado.

O deputado Leandro Sampaio usou a cota para emitir onze bilhetes para Alemanha, Chile e Argentina para ele, seus amigos e sua família. Em resposta disse que estava participando de encontros antiaborto. Nelson Marquezelli viajou a Nova York e Buenos Aires com a mulher, Maria Alice, em resposta disse que Maria Alice comprou seus próprios bilhetes e usou milhagens para os seus bilhetes. E disse desconhecer três pessoas da mesma família - Luana, Luma e Robert Leroy - que viajaram para Paris com cotas de seu gabinete. O deputado Odair Cunha teve sua cota usada para emitir um bilhete para Geraldo Silva viajar de Buenos Aires para o Rio, em maio de 2008, o deputado explicou que cedeu milhagem para um padre conhecido. "O uso da cota foi para pagar a taxa de embarque, de R$ 92, mas mandei devolver". Manoel Junior, o quarto suplente da Mesa, teve passagem de Buenos Aires para São Paulo emitida em sua cota. A assessoria do deputado em resposta disse que ele não lembra o motivo da viagem.

No dia 17 de abril, é revelado que passagens da cota da deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS) foram emitidas em nome do Protógenes Queiroz quando este viajou para Porto Alegre para participar de uma palestra na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) e de um ato contra a corrupção.

No dia 20 de abril, o presidente da Câmara Michel Temer (PMDB-SP) que ele destinou "parte da cota de passagens aéreas a familiares e terceiros não envolvidos diretamente com a atividade do parlamento", o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) também admite que usou sua cota de passagens aéreas para levar sua filha ao exterior.
Consequências

Na Câmara ficou decidido que as passagens só poderão ser usadas pelo próprio deputado e em território nacional. O assessor que precisar viajar para representar um deputado poderá usufruir da cota, desde que seja autorizado pela terceira secretária da Mesa Diretora. O uso de todas as passagens será passível de visão na internet, para garantir transparência.

No Senado, o uso ficou a restrito a senadores e a assessores, esses informando o motivo do voo, e apenas em voos nacionais. Foram extintas as cotas suplementares para os membros da Mesa Diretora, e a acumulação de cotas. Também ficou decidido que os senadores do Distrito Federal terão direito a uma cota igual aos senadores de Goiás.




Operação Navalha

A Operação Navalha deflagrada pela Polícia Federal do Brasil no dia 17 de maio de 2007 visou desbaratar esquemas de corrupção relacionados à contratação de obras públicas feitas pelo governo federal. As supostas acusações levaram à queda do ministro de minas e energia Silas Rondeau na semana seguinte

O esquema utilizado pela quadrilha consistia em superfaturar obras previstas no PAC. Os presos já discutiam, sem mesmo haver licitação das obras nem contratos, os mafiosos já discutiam meios de corrupção. Na noite anterior à Operação, alguns membros da Máfia se reuniram e discutiram métodos de roubo. Para se ver o tamanho da Operação, o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT) só não foi preso por decisão do STJ.

Foram presas 47 pessoas, dentre elas José Reinaldo Tavares (PSB), João Alves Neto, filho do ex-governador João Alves Filho (DEM-SE) , dois sobrinhos do governador Jackson Lago (PDT-MA) - Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior - além dos prefeitos de Sinop, Nilson Aparecido Leitão (PSDB-MT), o qual não foi encontrado nada contra seu favor e considerado inocente, e de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT-BA).

A Polícia Federal sustenta ainda que o ministro de minas e enegia Silas Rondeau teria recebido propina em seu gabinete para premiá-lo por supostas vantagens oferecidas à Gautama, do empresário Zuleido Veras, numa licitação do Programa Luz Para Todos, destinado a levar luz elétrica a zonas rurais.



Escândalo dos Correios

O chamado escândalo dos Correios ocorreu em maio de 2005, no Brasil, após denúncias de irregularidades praticadas na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

A crise iniciou-se quando uma fita de vídeo que mostrava um ex-funcionário dos Correios e Telégrafos, Maurício Marinho, negociando propina com um suposto empresário interessado em participar de uma licitação, e mencionando ter o respaldo do deputado federal Roberto Jefferson, do PTB do Rio de Janeiro.

A fita foi gravada por Joel Santos Filho, advogado curitibano e cuja mão aparece no vídeo, flagra Maurício Marinho não apenas recebendo dinheiro para fim de licitação fraudulenta, mas ainda sugerindo a existência de esquema de corrupção proveniente de políticos. O objetivo da gravação ainda é polêmico pois o autor não denunciou o vídeo. Joel Santos Filho foi contratado para obter provas do privilégio de determinadas empresas em licitacao dos Correios, porém as 4 visitas feitas sendo 3 delas gravadas, nunca foram denunciadas. Somente a ultima gravacao é que foi entregue a Jario Martins (ex agente da Abin e dono da pasta com a camera oculta) que denunciou o video à Veja sem o nome do autor.(Joel Santos Filho lancou uma série de questionamentos em relação à sua prisão e a violação dos seus direitos perante a ação do Poder)

Jefferson inicialmente, mencionado pelo funcionário publico dos correios, Mauricio Marinho, a principio negou sua participação na corrupção interna da empresa, porém, quando pressionado, pensando ter sido 'rifado' pelo PT e ignorando a armação de Cachoeira, denunciou outro esquema de corrupção que o deputado do PDT Miro Teixeira chamava de mensalão, revelação que levou à eventual descoberta de outro esquema de corrupção intitulado Valerioduto, ainda mais forte que alimentava o investigado.

Para investigar estas denúncias iniciais, foi criada a CPI dos Correios. Hoje, 40 indiciados por crimes do Escândalo do Mensalão a partir da CPI dos Correios aguardam julgamento pelo Supremo Tribunal Federal.



Mensalinho

Mensalinho foi o nome dado às denúncias de propinas recebidas pelo deputado do Partido Progressista (PP) Severino Cavalcanti em 2003, quando ocupava a posição de Presidente da Câmara dos Deputados, para deixar o empresário Sebastião Buani instalar seus restaurantes nas dependências da casa parlamentar. O nome mensalinho é uma referência ao escândalo do mensalão.

Sebastião Buani afirmou às revistas Veja e Época que pagava R$ 10.000 mensalmente para o deputado. Cavalcanti afirma ser vítima de uma tentativa de extorsão. No dia 6 de setembro de 2005, o ex-funcionário de Buani, Ezeilton de Souza Carvalho, divulgou à revista Veja um documento no qual Cavalcanti prorroga a concessão do restaurante no anexo 4 da Câmara dos Deputados para Buani. A revista diz ainda que o documento custou 40.000 reais a Buani, metade paga a Cavalcanti e a outra parte paga a Gonzaga Patriota, do PSB de Pernambuco.

Escândalo do Dossiê


O Escândalo do Dossiê ou Escândalo dos Aloprados, entre outros nomes, são as alcunhas pelas quais se chama a repercussão da prisão em flagrante, a 15 de setembro de 2006, de alguns integrantes do PT acusados de comprar um falso dossiê, de Luiz Antônio Trevisan Vedoin, com fundos de origem desconhecida. O dossiê acusaria o candidato ao governo do estado de São Paulo pelo PSDB, José Serra, de ter relação com o escândalo das sanguessugas. O suposto plano seria prejudicar Serra na disputa ao governo de São Paulo, no qual seu principal adversário na disputa era o senador Aloizio Mercadante. Supostamente, não só Serra era alvo, pois também haveria acusações contra o candidato à presidência Geraldo Alckmin. As investigações e depoimentos dos suspeitos demonstraram que o conteúdo do dossiê contra políticos do PSDB era falso. A expressão usada por Lula da Silva para designar os acusados de comprar o dossiê, "aloprados", notabilizou-se.




Curiosidades




A história do jeitinho Brasileiro


A expressão “Jeitinho Brasileiro” é popular por demonstrar um lado pouco louvável da história e da personalidade de alguns cidadãos nascidos no Brasil. O famoso jeitinho brasileiro é uma referência à lábia, às manobras e às trocas de favores usadas por brasileiros para se dar bem a todo custo. Para muitos estudiosos e sociólogos, essa característica corresponde à porta de entrada para a corrupção.

O jeitinho brasileiro também envolve a troca de favores e o fato de querer enganar ou iludir o próximo em benefício próprio. Esse tipo de comportamento é muito visto na política brasileira desde os mais remotos tempos da história do país.

Compras e vendas de votos, projetos e medidas provisórias que beneficiam empresas, partidos e alianças e a própria corrupção são resultados diretos do jeitinho brasileiro.

Segundo a história, essa fama do brasileiro surgiu em 1946, quando o médico húngaro Peter Kellemen veio morar no Brasil. Ele precisou procurar o consulado geral para regularizar sua situação no país e se surpreendeu quando o cônsul José de Magalhães e Albuquerque resolveu colocar em seus documentos que ele era agrônomo e não médico. A medida foi tomada para facilitar o visto para o estrangeiro.

Esta teria sido a primeira prática do jeitinho brasileiro. O registro histórico e oficial aconteceu em 1982. A expressão “jeitinho brasileiro” se tornou usual no país e passou a ser empregada como sinônimo de facilitar algo que poderia ser difícil de ser executado.

A expressão também foi bastante usada na década de 1950 em jornais, rádios, revistas, músicas e na televisão. Para pesquisadores, o jeitinho brasileiro é uma categoria intermediária entre a honestidade e a marginalidade.





Quais os mais curiosos candidatos a vereador do Brasil?




Às vésperas das eleições municipais de , quando serão escolhidos os prefeitos e vereadores de cada cidade, procuramos nos informar melhor sobre os candidatos que estão concorrendo aos cargos, certo?

E a forma mais fácil de conhecer nossos futuros representantes é acompanhando o famigerado Horário Eleitoral Gratuito e os debates na TV. Além de acompanhar a luta acirrada pelas posições de mais prestígio, testemunhamos também uma avalanche de candidatos Brasil afora que usam estratégias pouco elegantes a fim de permanecerem na memória do eleitor.

A lista dos mais curiosos candidatos a vereador no Brasil engloba tipos cafajestes, engraçados e até obscenos. Isso ocorre porque a legislação eleitoral brasileira é extremamente flexível, o que acaba por aviltar a política e seus representantes.

Abaixo alguns exemplos curiosos e bizarros:


Vereador Seu Madruga (Partido Social Democrata Cristão – Cotia SP)







Vereadora Bixa Muda (Partido Republicano Brasileiro – Juazeiro do Norte CE)








Vereador Geraldo Wolverine (Partido Progressista – Piracicaba SP)










Vereador Billaw da Cultura (Partido Progressista – Jequié BA)











Links relacionados




http://www.sitedecuriosidades.com/pesquisar/politica_brasileira.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_do_Brasil

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_esc%C3%A2ndalos_pol%C3%ADticos_no_Brasil

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/10-coisas-de-que-estou-gostando-no-governo-dilma-uma-delas-a-compostura/








terça-feira, 14 de abril de 2015

Filosofia - Ética e Moral na visão dos Grandes Pensadores



Introdução:

Este post irá falar sobre a ética e a moral na visão dos seguintes pensadores, o que cada um pregava em sua filosofia, etc...





Ética e Moral na visão dos Grandes Pensadores









Aristóteles

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/62/Aristotle_Altemps_Detail.jpg/200px-Aristotle_Altemps_Detail.jpg 
Aristóteles ( Estagira, 384 a.C. — Atenas, 322 a.C.)


Ética - A ética aristotélica inicia-se com o estabelecimento da noção de felicidade. Neste sentido, pode ser considerada uma ética eudemonista por buscar o que é o bem agir em escala humana, o agir segundo a virtude. A felicidade é definida como uma certa atividade da alma que vai de acordo com uma perfeita virtude. Partindo dessa definição, faz-se necessário um estudo sobre o que é uma virtude perfeita e, assim, faz-se necessário, também, o estudo da natureza da virtude moral. Como a virtude moral é consistida por uma mediedade relativa à nós, analisaremos o conceito de mediania (mediedade ou justa-medida) assim como aparece no livro II de Ética a Nicômaco.

Moral - Aristóteles trata da moral em três Éticas, de que se falou quando das obras dele. Consoante sua doutrina metafísica fundamental, todo ser tende necessariamente à realização da sua natureza, à atualização plena da sua forma: e nisto está o seu fim, o seu bem, a sua felicidade, e, por conseqüência, a sua lei. Visto ser a razão a essência característica do homem, realiza ele a sua natureza vivendo racionalmente e senso disto consciente. E assim consegue ele a felicidade e a virtude, isto é, consegue a felicidade mediante a virtude, que é precisamente uma atividade conforme à razão, isto é, uma atividade que pressupõe o conhecimento racional. Logo, o fim do homem é a felicidade, a que é necessária à virtude, e a esta é necessária a razão. A característica fundamental da moral aristotélica é, portanto, o racionalismo, visto ser a virtude ação consciente segundo a razão, que exige o conhecimento absoluto, metafísico, da natureza e do universo, natureza segundo a qual e na qual o homem deve operar.

As virtudes éticas, morais, não são mera atividade racional, como as virtudes intelectuais, teoréticas; mas implicam, por natureza, um elemento sentimental, afetivo, passional, que deve ser governado pela razão, e não pode, todavia, ser completamente resolvido na razão. A razão aristotélica governa, domina as paixões, não as aniquila e destrói, como queria o ascetismo platônico. A virtude ética não é, pois, razão pura, mas uma aplicação da razão; não é unicamente ciência, mas uma ação com ciência.

Uma doutrina aristotélica a respeito da virtude doutrina que teve muita doutrina prática, popular, embora se apresente especulativamente assaz discutível é aquela pela qual a virtude é precisamente concebida como um justo meio entre dois extremos, isto é, entre duas paixões opostas: porquanto o sentido poderia esmagar a razão ou não lhe dar forças suficientes. Naturalmente, este justo meio, na ação de um homem, não é abstrato, igual para todos e sempre; mas concreto, relativo a cada qual, e variável conforme as circunstâncias, as diversas paixões predominantes dos vários indivíduos.

Pelo que diz respeito à virtude, tem, ao contrário, certamente, maior valor uma outra doutrina aristotélica: precisamente a da virtude concebida como hábito racional. Se a virtude é, fundamentalmente, uma atividade segundo a razão, mais precisamente é ela um hábito segundo a razão, um costume moral, uma disposição constante, reta, da vontade, isto é, a virtude não é inata, como não é inata a ciência; mas adquiri-se mediante a ação, a prática, o exercício e, uma vez adquirida, estabiliza-se, mecaniza-se; torna-se quase uma segunda natureza e, logo, torna-se de fácil execução - como o vício.

Como já foi mencionado, Aristóteles distingue duas categorias fundamentais de virtudes: as éticas, que constituem propriamente o objeto da moral, e as dianoéticas, que a transcendem. É uma distinção e uma hierarquia, que têm uma importância essencial em relação a toda a filosofia e especialmente à moral. As virtudes intelectuais, teoréticas, contemplativas, são superiores às virtudes éticas, práticas, ativas. Noutras palavras, Aristóteles sustenta o primado do conhecimento, do intelecto, da filosofia, sobre a ação, a vontade, a política.




Sócrates





Sócrates (Atenas, c. 469 a.C. - Atenas, 399 a.C.)


Ética - Para Sócrates a obediência à lei era o divisor entre a civilização e a barbárie. Segundo ele, as idéias de ordem e coesão garantem a promoção da ordem política. A ética deve respeitar às leis, portanto, à coletividade. Sua abnegação pela causa da educação do homem e do bem coletivo levou-o a se curvar ante o desvario decisório dos homens de sua época. Acusado de corromper a juventude e de cultuar outros Deuses, foi condenado a beber cicuta pelo tribunal ateniense. Resignou-se à injustiça daqueles que o acusavam, em respeito à lei a que regia a sociedade ateniense.


Moral - Como Sócrates é o fundador da ciência em geral, mediante a doutrina do conceito, assim é o fundador, em particular da ciência moral, mediante a doutrina de que eticidade significa racionalidade, ação racional. Virtude é inteligência, razão, ciência, não sentimento, rotina, costume, tradição, lei positiva, opinião comum. Tudo isto tem que ser criticado, superado, subindo até à razão, não descendo até à animalidade - como ensinavam os sofistas.





Platão




Platão (Atenas, 428/427 – Atenas, 348/347 a.C.)



Ética De acordo com a Teoria das Idéias, só é possível encontrar a verdade sobre as coisas ao se alcançar o mundo inteligível – tarefa que é iniciada por meio do reconhecimento do caráter ilusório e transitório do mundo acessível pelos sentidos.

Para Platão, a alma humana (assim como a cidade) tem três partes: a parte racional (que busca o conhecimento), a parte irascível (na qual se produzem as emoções e que provocam o desejo de mandar) e a parte apetitiva (que busca o prazer das sensações).Uma pessoa somente pode realizar as melhores ações caso esteja sob a influência da parte racional da alma. Em outras palavras, a ação boa, justa, correta é conseqüência do uso da razão.

Platão, como Sócrates combate o relativismo moral dos sofistas.Sócrates estava convencido que os conceitos morais se podiam estabelecer racionalmente mediante definições rigorosas. Estas definições seriam depois assumidas como valores morais de validade universal. Platão atribui a estes conceitos ético-políticos o estatuto de Ideias (Justiça, Bondade, Bem, Beleza, etc), pressupondo destes logo que os mesmos são eternos e estão inscritos na alma de todos os homens. A sua validade é independente das opiniões que cada um tenha dos mesmos. Para Platão a Justiça consiste no perfeito ordenamento das 3 almas e das respectivas virtudes que lhe são próprias, guiadas sempre pela razão.

Moral - Segundo a psicologia platônica, a natureza do homem é racional, e, por conseqüência, na razão realiza o homem a sua humanidade: a ação racional realiza o sumo bem, que é, ao mesmo tempo, felicidade e virtude. Entretanto, esta natureza racional do homem encontra no corpo não um instrumento, mas um obstáculo - que Platão explica mediante um dualismo filosófico-religioso de alma e de corpo: o intelecto encontra um obstáculo nos sentidos, a vontade no impulso, e assim por diante. Então a realização da natureza humana não consiste em uma disciplina racional da sensibilidade, mas na sua final supressão, na separação da alma do corpo, na morte. Agir moralmente é agir racionalmente, e agir racionalmente é filosofar, e filosofar é suprimir o sensível, morrer aos sentidos, ao corpo, ao mundo, para o espírito, o inteligível, a ideia.

Em todo caso, visto que a alma humana racional se acha, de fato, neste mundo, unida ao corpo e aos sentidos, deve principiar a sua vida moral sujeitando o corpo ao espírito, para impedir que o primeiro seja obstáculo ao segundo, à espera de que a morte solte definitivamente a alma dos laços corpóreos. Noutras palavras, para que se realize a sabedoria, a contemplação, a filosofia, a virtude suma, a única virtude verdadeiramente humana e racional, é necessário que a alma racional domine, antes de tudo, a alma concupiscível, derivando daí a virtude da temperança, e domine também a alma irascível, donde a virtude da fortaleza. Tal harmônica distribuição de atividade na alma conforme a razão constituiria, pois, a justiça, virtude fundamental, segundo Platão, juntamente com a sapiência, embora a esta naturalmente inferior. Temos, destarte, uma classificação, uma dedução das famosas quatro virtudes naturais, chamadas depois cardeais - prudência, fortaleza, temperança, justiça - sobre a base da metafísica platônica da alma.

Quanto ao destino das almas depois da morte, eis o pensamento de Platão: em geral, o destino da alma depende da sua filosofia, da razão; em especial, depende da religião, dos mistérios órfico-dionisíacos. Em geral, distingue ele três categorias de alma:

1. As que cometeram pecados inexpiáveis, condenadas eternamente;

2. As que cometeram pecados expiáveis;

3. As que viveram conforme à justiça. As almas destas últimas duas categorias nascem de novo, encarnam-se de novo, para receber a pena ou o prêmio merecidos. Segundo o pensamento que lemos no Fédon, seria mister acrescentar uma quarta categoria de almas, as dos filósofos, videntes de idéias, libertados da vida temporal para sempre.


Nicolau Maquiavel


Nicolau Maquiavel ( Florença, 3 de maio de 1469 — Florença, 21 de junho de 1527)



Ética - A ética em Maquiavel se contrapõe a ética cristã herdada por ele da Idade Média. Para a ética cristã, as atitudes dos governantes e os Estados em si estavam subordinados a uma lei superior e a vida humana destinava-se à salvação da alma. Com Maquiavel a finalidade das ações dos governantes passa a ser a manutenção da pátria e o bem geral da comunidade, não o próprio, de forma que uma atitude não pode ser chamada de boa ou má a não ser sob uma perspectiva histórica. A teoria de Maquiavel torna-se interessante por não ter vínculos éticos, morais e religiosos, ele mesmo apóia hora o bem, hora o mal e diz que a conduta do príncipe deve ser de acordo com a situação.

Reside aí um ponto de crítica ao pensamento maquiavélico, pois com essa justificativa, o Estado pode praticar todo tipo de violência, seja aos seus cidadãos, seja a outros Estados. Ao mesmo tempo, o julgamento posterior de uma atitude que parecia boa, pode mostrá-la mau.

É que Maquiavel representa, melhor que ninguém, o rompimento com um modo medieval de ver a política como extensão da moral.

Ele arranca máscaras. Mostra como de fato agiam, agem e devem agir os que desejam conquistar o poder ou simplesmente mantê-lo.

Isso é insuportável para os bem-pensantes. Acaba com a justificação religiosa para o poder político. Exibe a nudez das relações de poder entre os homens.

Ele faz uma distinção clara entre o plano Público e o plano Privado. O Público é a política, onde se pode fazer tudo para alcançar a vontade geral do povo, da coletividade. O plano Privado refere-se à questão ética, que nada deve interferir nas questões do Estado, pois "Os fins justificam os meios", quer dizer, o Príncipe deve ser amoral no exercício da sua atividade e na manutenção desta.

No entanto, na sociedade atual, Público e Privado se confundem. E mais: a ética está intrínseca na política. Não há política decente sem ética. Como representantes da vontade geral, deve-se pautar de caráter e atitudes éticos e morais para que haja legitimidade na atividade em evidência. A partir do momento em que a Ética, como propõe Maquiavel, não exista no plano público, a legitimidade perante a sociedade correrá sério risco. Haverá dúvidas sobre as atitudes do governante sempre que ele não justificar de forma moralista e convincente as mesmas. Então, nos dias atuais tentar separar a ética da Política é algo impossível.

Moral Afirmar a política maquiavélica como algo que exclui a moral seria válido apenas a partir de uma perspectiva cristã e, efetivamente, tudo gira em torno disso: perspectivismo. De fato, se pensarmos sob o ponto de vista cristão, seria acertado dizer que o caráter político é destituído de moral. Vale salientar que, contemporaneamente a Maquiavel, vários autores escreveram diversos manuais do estilo “espelho dos príncipes”, cujo objetivo era fornecer um norteamento comportamental (ou seja, um espelho) para aquele que governa, e tais manuais se pautavam necessariamente numa moral cristã.

Rompendo com as tendências de sua época, Maquiavel choca a sociedade ao apresentar ele mesmo a sua proposta de um “espelho”, caracterizado por seguir uma moral pagã. Diante do pensamento cristão, o pensamento pagão de fato se torna algo próximo do mal, ou que é visto como um mal, mas seria um total etnocentrismo considerar que “moral” é apenas aquilo que segue princípios cristãos.

O próprio termo “moral” é auto-explicativo: a palavra vem do latim mores – “relativo aos costumes”. E, obviamente, costumes variam de época para época e de cultura para cultura, assumem valor de verdade só para depois serem substituídos. A única coisa constante no mundo é a inconstância e, deste modo, podemos afirmar que a vida efetiva da política demanda adaptabilidade, o que implica em não seguir um modelo que esteja comprometido com apenas um valor ético. Defender o modelo cristão como a única moral e definir tudo o que fugir a este modelo como não-moral não passa de etnocentrismo. Ainda que imperativos categóricos com leis morais não-relativizáveis, como o estabelecido por Kant, sejam atraentes e até mesmo belos enquanto conceitos teóricos, revelam-se pouco efetivos para a vida pública. Maquiavel demonstra, a partir de exemplos históricos, que não existe uma moral a priori no que diz respeito à administração pública, e que tudo depende das circunstâncias. Isso é, obviamente, herético a partir da visão cristã, onde há mandamentos claros a respeito de como devemos ou não nos portar. Entretanto, que fique claro que Maquiavel não nega a moral cristã, ao menos não para a esfera privada, para o indivíduo. Pessoas, enquanto indivíduos e na esfera privada, devem se nortear por princípios de bondade, compaixão, compromisso com a verdade, etc. Tal coisa não é negada por Maquiavel. O príncipe (governante), todavia, ao observar processos históricos, sendo realista, percebe que, se agir o tempo inteiro com bondade, compaixão e for sempre verdadeiro, será destruído. Não se trata de uma verdade criada por Maquiavel, mas de uma verdade observada por ele.


Karl Marx


Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883)



Ética - Pensar a ética aos moldes marxistas é refletir sobre a história do homem (o processo de humanização) e como nascem as relações sociais. O homem é um ser natural que se encontra na natureza assim como os demais animais, todavia ele possui um atributo que lhe dá o controle de suas ações, a razão. Através da razão e orientado pelas suas necessidades e potencialidades, o homem passa a se apropriar dos recursos disponíveis ao mesmo tempo em que transforma o mundo em sua volta. Logo ele supera a natureza objetiva e nesse processo transforma a si mesmo, passando então a ser outro, diferente do que era antes de interagir com a natureza.

*O Processo de humanização do ser humano

Intrinsecamente existe a dicotomia: natureza ↔ homem. Essa dicotomia é mediada pelo trabalho. O trabalho é a condição de existência do homem, torna humana a natureza. A partir do trabalho realizado na natureza (reprodução material e apropriação dos bens naturais) é que nasce o homem como sujeito. Essa produção se dá com outros indivíduos, propiciando o surgimento de relações sociais. Marx trata não da relação social natural – surgida por uma profunda necessidade de contacto entre os indivíduos de uma espécie –, mas aquela que ocorre no mundo capitalista, ou seja, aquela onde os bens de produção (coisas) são os mediadores das relações humanas. Logo, na sociedade capitalista, as coisas desempenham funções sociais determinantes, ou seja, é por intermédio das coisas que as relações entre indivíduos acontecem. Para transformar a natureza e obter relações com os outros, o homem se utiliza de ferramentas e fins específicos para produzir as coisas assim como se utiliza da linguagem (sociabilidade pelo entendimento). Assim é correto afirmar que a sociabilidade é posterior ao processo de produção material; é na troca de produtos que as relações se fundamentam.

*As coisas como mediadoras das relações humanas

Logo, as próprias coisas ganham contornos especiais por servirem de condição de troca; as relações entre as pessoas são sempre guiadas pela obtenção de algo material, sendo que esse produto possui um valor especifico que garante sua relevância. O valor é estabelecido pelo status que os produtos têm na sociedade. A alienação do homem surge nesse momento, quando aquele não vê mais o produto como algo que ele mesmo criou e sim pelo valor que o envolve. Os produtos são a base das relações socias e por isso são tão valorizados pela comunidade em geral; o valor que eles ganham (talvez pela estética de sua composição ou pseudo utilidade) são determinados pelo mercado do consumo e não propriamente pelo indivíduo que o produz. Aí o fetichismo vai se apossando da consciência frágil do sujeito sem concepção analítica; o prazer em ter um objeto supérfluo, descartável equivale ao prazer teleológico como se, ao obeter essas coisas (mercadorias), o sujeito conquistasse sua vontade suprema, sua felicidade.

*A elaboração de uma nova ética e de um novo sistema social

Existe a possibilidade de contornar essa situação? Para Marx sim, ele pontua algumas necessidades práticas para tal mudança. Ei-las:
· o sujeito deve assumir a dianteira nas relações e não o capital (valorização do valor);
· acabar com o fetichismo (mercadoria assumindo o valor do trabalho);
· a ética não pode ser exploração, apropriação da força de trabalho alheia, com a aparência de tirar-lhe apenas um momento inexpressivo do dia, mas deve ser transparente;
· “tudo deve ser produzido e distribuído comunitariamente”;
todos devem participar na direção que a sociedade deve tomar, já que todos saberão - na sociedade comunista - como funciona o processo de produção capitalista (o responsável pelas diferenças sociais).
Em suma, embora o marxismo não seja uma doutina específica acerca da fundamentação moral, mostra outros horizontes para vislumbrar as relações humanas, voltadas para o acordo mútuo de companheirismo e solidariedade.

Moral Para Karl Marx o homem nem essência nem recipiente no qual o espírito se manifesta, o indivíduo é o ser social, e assim enfatiza que a moral é uma produção social e atende a determinada demanda social. As relaçõs sociais se transformam ao longo da História e com isso transformam-se tanto os indivíduos quanto as moralidades. Segundo Marx a moral é uma forma de consciência própria a cada momento determinado do desenvolvimento da existência social.
Um claro exemplo disso é se analisarmos a Igreja medieval que julgava moralmente correto queimar vivo um homem ou mulher que tivesse cometidos atos que a própria Igreja julgasse atentar contra a fé ou contra sua existência.




Curiosidades

   

     *Uma nova ética.*
  • Ética Ambiental. Definição : é o estudo da conduta comportamental do ser humano em relação à natureza, decorrente da conscientização ambiental e conseqüente compromisso perssonalíssimo preservacionista, tendo como objetivo a conservação da vida global. Com essa nova ética, diferente da ética tradicional, vai pautar toda a sua vida e assim estará ele agindo sempre com um maior compromisso ético. Compromisso criado por ele próprio. Dentro dele. Sem nenhuma lei que não seja a sua consciência. Esse compromisso ético é personalíssimo, de modo que não está adstrito a nenhum outro compromisso. É um compromisso de todos os conscientes. É um compromisso da sociedade consciente. É ético não legal. Não se trata de obrigação legal, mas moral e ética de cada um.




       *Quando originaram-se os princípios de danos morais.*
  • O Dano Moral se originou antes mesmo do Direito Romano, tendo no Código de Hamurabi seus primeiros indícios. De fato, a Lei na antiga Mesopotâmia já disciplinava algumas situações em que o dano de natureza moral poderia ser reparado pecuniariamente. Sendo assim, toda pessoa colocada em situação de afronta à sua moral poderá exigir na Justiça, indenização pelos danos morais causados. O dano moral não deve ser confundido com aborrecimento. Em seu dia-a-dia o homem está sujeito a uma série de acontecimentos que podem enfadá-lo, porém nem tudo é caracterizado como dano de natureza moral. Dano moral é uma dor subjetiva que causa desequilíbrio emocional e psicológico no indivíduo, interferindo de forma intensa em seu bem-estar.

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Links relacionados



https://devir.wordpress.com/2007/06/25/a-moral-politica-segundo-maquiavel/

https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20120104065157AAc5OQ1

http://eticaalternativamarxista.blogspot.com.br/

http://www.mundodosfilosofos.com.br/platao2.htm

http://afilosofia.no.sapo.pt/platao1.htm

http://oficinadefilosofia.com/2013/11/17/a-etica-platonica/

http://botequimcultural.com.br/a-etica-segundo-socrates-cabral-e-demostenes/

http://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/teologia.htm

https://www.psicologiamsn.com/2012/10/a-etica-para-aristoteles.html

http://www.mundodosfilosofos.com.br/socrates.htm

http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-etica-no-pensamento-de-maquiavel-aplicacoes-na-politica-e-no-marketing/52529/