terça-feira, 14 de abril de 2015

Filosofia - Ética e Moral na visão dos Grandes Pensadores



Introdução:

Este post irá falar sobre a ética e a moral na visão dos seguintes pensadores, o que cada um pregava em sua filosofia, etc...





Ética e Moral na visão dos Grandes Pensadores









Aristóteles

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Aristóteles ( Estagira, 384 a.C. — Atenas, 322 a.C.)


Ética - A ética aristotélica inicia-se com o estabelecimento da noção de felicidade. Neste sentido, pode ser considerada uma ética eudemonista por buscar o que é o bem agir em escala humana, o agir segundo a virtude. A felicidade é definida como uma certa atividade da alma que vai de acordo com uma perfeita virtude. Partindo dessa definição, faz-se necessário um estudo sobre o que é uma virtude perfeita e, assim, faz-se necessário, também, o estudo da natureza da virtude moral. Como a virtude moral é consistida por uma mediedade relativa à nós, analisaremos o conceito de mediania (mediedade ou justa-medida) assim como aparece no livro II de Ética a Nicômaco.

Moral - Aristóteles trata da moral em três Éticas, de que se falou quando das obras dele. Consoante sua doutrina metafísica fundamental, todo ser tende necessariamente à realização da sua natureza, à atualização plena da sua forma: e nisto está o seu fim, o seu bem, a sua felicidade, e, por conseqüência, a sua lei. Visto ser a razão a essência característica do homem, realiza ele a sua natureza vivendo racionalmente e senso disto consciente. E assim consegue ele a felicidade e a virtude, isto é, consegue a felicidade mediante a virtude, que é precisamente uma atividade conforme à razão, isto é, uma atividade que pressupõe o conhecimento racional. Logo, o fim do homem é a felicidade, a que é necessária à virtude, e a esta é necessária a razão. A característica fundamental da moral aristotélica é, portanto, o racionalismo, visto ser a virtude ação consciente segundo a razão, que exige o conhecimento absoluto, metafísico, da natureza e do universo, natureza segundo a qual e na qual o homem deve operar.

As virtudes éticas, morais, não são mera atividade racional, como as virtudes intelectuais, teoréticas; mas implicam, por natureza, um elemento sentimental, afetivo, passional, que deve ser governado pela razão, e não pode, todavia, ser completamente resolvido na razão. A razão aristotélica governa, domina as paixões, não as aniquila e destrói, como queria o ascetismo platônico. A virtude ética não é, pois, razão pura, mas uma aplicação da razão; não é unicamente ciência, mas uma ação com ciência.

Uma doutrina aristotélica a respeito da virtude doutrina que teve muita doutrina prática, popular, embora se apresente especulativamente assaz discutível é aquela pela qual a virtude é precisamente concebida como um justo meio entre dois extremos, isto é, entre duas paixões opostas: porquanto o sentido poderia esmagar a razão ou não lhe dar forças suficientes. Naturalmente, este justo meio, na ação de um homem, não é abstrato, igual para todos e sempre; mas concreto, relativo a cada qual, e variável conforme as circunstâncias, as diversas paixões predominantes dos vários indivíduos.

Pelo que diz respeito à virtude, tem, ao contrário, certamente, maior valor uma outra doutrina aristotélica: precisamente a da virtude concebida como hábito racional. Se a virtude é, fundamentalmente, uma atividade segundo a razão, mais precisamente é ela um hábito segundo a razão, um costume moral, uma disposição constante, reta, da vontade, isto é, a virtude não é inata, como não é inata a ciência; mas adquiri-se mediante a ação, a prática, o exercício e, uma vez adquirida, estabiliza-se, mecaniza-se; torna-se quase uma segunda natureza e, logo, torna-se de fácil execução - como o vício.

Como já foi mencionado, Aristóteles distingue duas categorias fundamentais de virtudes: as éticas, que constituem propriamente o objeto da moral, e as dianoéticas, que a transcendem. É uma distinção e uma hierarquia, que têm uma importância essencial em relação a toda a filosofia e especialmente à moral. As virtudes intelectuais, teoréticas, contemplativas, são superiores às virtudes éticas, práticas, ativas. Noutras palavras, Aristóteles sustenta o primado do conhecimento, do intelecto, da filosofia, sobre a ação, a vontade, a política.




Sócrates





Sócrates (Atenas, c. 469 a.C. - Atenas, 399 a.C.)


Ética - Para Sócrates a obediência à lei era o divisor entre a civilização e a barbárie. Segundo ele, as idéias de ordem e coesão garantem a promoção da ordem política. A ética deve respeitar às leis, portanto, à coletividade. Sua abnegação pela causa da educação do homem e do bem coletivo levou-o a se curvar ante o desvario decisório dos homens de sua época. Acusado de corromper a juventude e de cultuar outros Deuses, foi condenado a beber cicuta pelo tribunal ateniense. Resignou-se à injustiça daqueles que o acusavam, em respeito à lei a que regia a sociedade ateniense.


Moral - Como Sócrates é o fundador da ciência em geral, mediante a doutrina do conceito, assim é o fundador, em particular da ciência moral, mediante a doutrina de que eticidade significa racionalidade, ação racional. Virtude é inteligência, razão, ciência, não sentimento, rotina, costume, tradição, lei positiva, opinião comum. Tudo isto tem que ser criticado, superado, subindo até à razão, não descendo até à animalidade - como ensinavam os sofistas.





Platão




Platão (Atenas, 428/427 – Atenas, 348/347 a.C.)



Ética De acordo com a Teoria das Idéias, só é possível encontrar a verdade sobre as coisas ao se alcançar o mundo inteligível – tarefa que é iniciada por meio do reconhecimento do caráter ilusório e transitório do mundo acessível pelos sentidos.

Para Platão, a alma humana (assim como a cidade) tem três partes: a parte racional (que busca o conhecimento), a parte irascível (na qual se produzem as emoções e que provocam o desejo de mandar) e a parte apetitiva (que busca o prazer das sensações).Uma pessoa somente pode realizar as melhores ações caso esteja sob a influência da parte racional da alma. Em outras palavras, a ação boa, justa, correta é conseqüência do uso da razão.

Platão, como Sócrates combate o relativismo moral dos sofistas.Sócrates estava convencido que os conceitos morais se podiam estabelecer racionalmente mediante definições rigorosas. Estas definições seriam depois assumidas como valores morais de validade universal. Platão atribui a estes conceitos ético-políticos o estatuto de Ideias (Justiça, Bondade, Bem, Beleza, etc), pressupondo destes logo que os mesmos são eternos e estão inscritos na alma de todos os homens. A sua validade é independente das opiniões que cada um tenha dos mesmos. Para Platão a Justiça consiste no perfeito ordenamento das 3 almas e das respectivas virtudes que lhe são próprias, guiadas sempre pela razão.

Moral - Segundo a psicologia platônica, a natureza do homem é racional, e, por conseqüência, na razão realiza o homem a sua humanidade: a ação racional realiza o sumo bem, que é, ao mesmo tempo, felicidade e virtude. Entretanto, esta natureza racional do homem encontra no corpo não um instrumento, mas um obstáculo - que Platão explica mediante um dualismo filosófico-religioso de alma e de corpo: o intelecto encontra um obstáculo nos sentidos, a vontade no impulso, e assim por diante. Então a realização da natureza humana não consiste em uma disciplina racional da sensibilidade, mas na sua final supressão, na separação da alma do corpo, na morte. Agir moralmente é agir racionalmente, e agir racionalmente é filosofar, e filosofar é suprimir o sensível, morrer aos sentidos, ao corpo, ao mundo, para o espírito, o inteligível, a ideia.

Em todo caso, visto que a alma humana racional se acha, de fato, neste mundo, unida ao corpo e aos sentidos, deve principiar a sua vida moral sujeitando o corpo ao espírito, para impedir que o primeiro seja obstáculo ao segundo, à espera de que a morte solte definitivamente a alma dos laços corpóreos. Noutras palavras, para que se realize a sabedoria, a contemplação, a filosofia, a virtude suma, a única virtude verdadeiramente humana e racional, é necessário que a alma racional domine, antes de tudo, a alma concupiscível, derivando daí a virtude da temperança, e domine também a alma irascível, donde a virtude da fortaleza. Tal harmônica distribuição de atividade na alma conforme a razão constituiria, pois, a justiça, virtude fundamental, segundo Platão, juntamente com a sapiência, embora a esta naturalmente inferior. Temos, destarte, uma classificação, uma dedução das famosas quatro virtudes naturais, chamadas depois cardeais - prudência, fortaleza, temperança, justiça - sobre a base da metafísica platônica da alma.

Quanto ao destino das almas depois da morte, eis o pensamento de Platão: em geral, o destino da alma depende da sua filosofia, da razão; em especial, depende da religião, dos mistérios órfico-dionisíacos. Em geral, distingue ele três categorias de alma:

1. As que cometeram pecados inexpiáveis, condenadas eternamente;

2. As que cometeram pecados expiáveis;

3. As que viveram conforme à justiça. As almas destas últimas duas categorias nascem de novo, encarnam-se de novo, para receber a pena ou o prêmio merecidos. Segundo o pensamento que lemos no Fédon, seria mister acrescentar uma quarta categoria de almas, as dos filósofos, videntes de idéias, libertados da vida temporal para sempre.


Nicolau Maquiavel


Nicolau Maquiavel ( Florença, 3 de maio de 1469 — Florença, 21 de junho de 1527)



Ética - A ética em Maquiavel se contrapõe a ética cristã herdada por ele da Idade Média. Para a ética cristã, as atitudes dos governantes e os Estados em si estavam subordinados a uma lei superior e a vida humana destinava-se à salvação da alma. Com Maquiavel a finalidade das ações dos governantes passa a ser a manutenção da pátria e o bem geral da comunidade, não o próprio, de forma que uma atitude não pode ser chamada de boa ou má a não ser sob uma perspectiva histórica. A teoria de Maquiavel torna-se interessante por não ter vínculos éticos, morais e religiosos, ele mesmo apóia hora o bem, hora o mal e diz que a conduta do príncipe deve ser de acordo com a situação.

Reside aí um ponto de crítica ao pensamento maquiavélico, pois com essa justificativa, o Estado pode praticar todo tipo de violência, seja aos seus cidadãos, seja a outros Estados. Ao mesmo tempo, o julgamento posterior de uma atitude que parecia boa, pode mostrá-la mau.

É que Maquiavel representa, melhor que ninguém, o rompimento com um modo medieval de ver a política como extensão da moral.

Ele arranca máscaras. Mostra como de fato agiam, agem e devem agir os que desejam conquistar o poder ou simplesmente mantê-lo.

Isso é insuportável para os bem-pensantes. Acaba com a justificação religiosa para o poder político. Exibe a nudez das relações de poder entre os homens.

Ele faz uma distinção clara entre o plano Público e o plano Privado. O Público é a política, onde se pode fazer tudo para alcançar a vontade geral do povo, da coletividade. O plano Privado refere-se à questão ética, que nada deve interferir nas questões do Estado, pois "Os fins justificam os meios", quer dizer, o Príncipe deve ser amoral no exercício da sua atividade e na manutenção desta.

No entanto, na sociedade atual, Público e Privado se confundem. E mais: a ética está intrínseca na política. Não há política decente sem ética. Como representantes da vontade geral, deve-se pautar de caráter e atitudes éticos e morais para que haja legitimidade na atividade em evidência. A partir do momento em que a Ética, como propõe Maquiavel, não exista no plano público, a legitimidade perante a sociedade correrá sério risco. Haverá dúvidas sobre as atitudes do governante sempre que ele não justificar de forma moralista e convincente as mesmas. Então, nos dias atuais tentar separar a ética da Política é algo impossível.

Moral Afirmar a política maquiavélica como algo que exclui a moral seria válido apenas a partir de uma perspectiva cristã e, efetivamente, tudo gira em torno disso: perspectivismo. De fato, se pensarmos sob o ponto de vista cristão, seria acertado dizer que o caráter político é destituído de moral. Vale salientar que, contemporaneamente a Maquiavel, vários autores escreveram diversos manuais do estilo “espelho dos príncipes”, cujo objetivo era fornecer um norteamento comportamental (ou seja, um espelho) para aquele que governa, e tais manuais se pautavam necessariamente numa moral cristã.

Rompendo com as tendências de sua época, Maquiavel choca a sociedade ao apresentar ele mesmo a sua proposta de um “espelho”, caracterizado por seguir uma moral pagã. Diante do pensamento cristão, o pensamento pagão de fato se torna algo próximo do mal, ou que é visto como um mal, mas seria um total etnocentrismo considerar que “moral” é apenas aquilo que segue princípios cristãos.

O próprio termo “moral” é auto-explicativo: a palavra vem do latim mores – “relativo aos costumes”. E, obviamente, costumes variam de época para época e de cultura para cultura, assumem valor de verdade só para depois serem substituídos. A única coisa constante no mundo é a inconstância e, deste modo, podemos afirmar que a vida efetiva da política demanda adaptabilidade, o que implica em não seguir um modelo que esteja comprometido com apenas um valor ético. Defender o modelo cristão como a única moral e definir tudo o que fugir a este modelo como não-moral não passa de etnocentrismo. Ainda que imperativos categóricos com leis morais não-relativizáveis, como o estabelecido por Kant, sejam atraentes e até mesmo belos enquanto conceitos teóricos, revelam-se pouco efetivos para a vida pública. Maquiavel demonstra, a partir de exemplos históricos, que não existe uma moral a priori no que diz respeito à administração pública, e que tudo depende das circunstâncias. Isso é, obviamente, herético a partir da visão cristã, onde há mandamentos claros a respeito de como devemos ou não nos portar. Entretanto, que fique claro que Maquiavel não nega a moral cristã, ao menos não para a esfera privada, para o indivíduo. Pessoas, enquanto indivíduos e na esfera privada, devem se nortear por princípios de bondade, compaixão, compromisso com a verdade, etc. Tal coisa não é negada por Maquiavel. O príncipe (governante), todavia, ao observar processos históricos, sendo realista, percebe que, se agir o tempo inteiro com bondade, compaixão e for sempre verdadeiro, será destruído. Não se trata de uma verdade criada por Maquiavel, mas de uma verdade observada por ele.


Karl Marx


Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883)



Ética - Pensar a ética aos moldes marxistas é refletir sobre a história do homem (o processo de humanização) e como nascem as relações sociais. O homem é um ser natural que se encontra na natureza assim como os demais animais, todavia ele possui um atributo que lhe dá o controle de suas ações, a razão. Através da razão e orientado pelas suas necessidades e potencialidades, o homem passa a se apropriar dos recursos disponíveis ao mesmo tempo em que transforma o mundo em sua volta. Logo ele supera a natureza objetiva e nesse processo transforma a si mesmo, passando então a ser outro, diferente do que era antes de interagir com a natureza.

*O Processo de humanização do ser humano

Intrinsecamente existe a dicotomia: natureza ↔ homem. Essa dicotomia é mediada pelo trabalho. O trabalho é a condição de existência do homem, torna humana a natureza. A partir do trabalho realizado na natureza (reprodução material e apropriação dos bens naturais) é que nasce o homem como sujeito. Essa produção se dá com outros indivíduos, propiciando o surgimento de relações sociais. Marx trata não da relação social natural – surgida por uma profunda necessidade de contacto entre os indivíduos de uma espécie –, mas aquela que ocorre no mundo capitalista, ou seja, aquela onde os bens de produção (coisas) são os mediadores das relações humanas. Logo, na sociedade capitalista, as coisas desempenham funções sociais determinantes, ou seja, é por intermédio das coisas que as relações entre indivíduos acontecem. Para transformar a natureza e obter relações com os outros, o homem se utiliza de ferramentas e fins específicos para produzir as coisas assim como se utiliza da linguagem (sociabilidade pelo entendimento). Assim é correto afirmar que a sociabilidade é posterior ao processo de produção material; é na troca de produtos que as relações se fundamentam.

*As coisas como mediadoras das relações humanas

Logo, as próprias coisas ganham contornos especiais por servirem de condição de troca; as relações entre as pessoas são sempre guiadas pela obtenção de algo material, sendo que esse produto possui um valor especifico que garante sua relevância. O valor é estabelecido pelo status que os produtos têm na sociedade. A alienação do homem surge nesse momento, quando aquele não vê mais o produto como algo que ele mesmo criou e sim pelo valor que o envolve. Os produtos são a base das relações socias e por isso são tão valorizados pela comunidade em geral; o valor que eles ganham (talvez pela estética de sua composição ou pseudo utilidade) são determinados pelo mercado do consumo e não propriamente pelo indivíduo que o produz. Aí o fetichismo vai se apossando da consciência frágil do sujeito sem concepção analítica; o prazer em ter um objeto supérfluo, descartável equivale ao prazer teleológico como se, ao obeter essas coisas (mercadorias), o sujeito conquistasse sua vontade suprema, sua felicidade.

*A elaboração de uma nova ética e de um novo sistema social

Existe a possibilidade de contornar essa situação? Para Marx sim, ele pontua algumas necessidades práticas para tal mudança. Ei-las:
· o sujeito deve assumir a dianteira nas relações e não o capital (valorização do valor);
· acabar com o fetichismo (mercadoria assumindo o valor do trabalho);
· a ética não pode ser exploração, apropriação da força de trabalho alheia, com a aparência de tirar-lhe apenas um momento inexpressivo do dia, mas deve ser transparente;
· “tudo deve ser produzido e distribuído comunitariamente”;
todos devem participar na direção que a sociedade deve tomar, já que todos saberão - na sociedade comunista - como funciona o processo de produção capitalista (o responsável pelas diferenças sociais).
Em suma, embora o marxismo não seja uma doutina específica acerca da fundamentação moral, mostra outros horizontes para vislumbrar as relações humanas, voltadas para o acordo mútuo de companheirismo e solidariedade.

Moral Para Karl Marx o homem nem essência nem recipiente no qual o espírito se manifesta, o indivíduo é o ser social, e assim enfatiza que a moral é uma produção social e atende a determinada demanda social. As relaçõs sociais se transformam ao longo da História e com isso transformam-se tanto os indivíduos quanto as moralidades. Segundo Marx a moral é uma forma de consciência própria a cada momento determinado do desenvolvimento da existência social.
Um claro exemplo disso é se analisarmos a Igreja medieval que julgava moralmente correto queimar vivo um homem ou mulher que tivesse cometidos atos que a própria Igreja julgasse atentar contra a fé ou contra sua existência.




Curiosidades

   

     *Uma nova ética.*
  • Ética Ambiental. Definição : é o estudo da conduta comportamental do ser humano em relação à natureza, decorrente da conscientização ambiental e conseqüente compromisso perssonalíssimo preservacionista, tendo como objetivo a conservação da vida global. Com essa nova ética, diferente da ética tradicional, vai pautar toda a sua vida e assim estará ele agindo sempre com um maior compromisso ético. Compromisso criado por ele próprio. Dentro dele. Sem nenhuma lei que não seja a sua consciência. Esse compromisso ético é personalíssimo, de modo que não está adstrito a nenhum outro compromisso. É um compromisso de todos os conscientes. É um compromisso da sociedade consciente. É ético não legal. Não se trata de obrigação legal, mas moral e ética de cada um.




       *Quando originaram-se os princípios de danos morais.*
  • O Dano Moral se originou antes mesmo do Direito Romano, tendo no Código de Hamurabi seus primeiros indícios. De fato, a Lei na antiga Mesopotâmia já disciplinava algumas situações em que o dano de natureza moral poderia ser reparado pecuniariamente. Sendo assim, toda pessoa colocada em situação de afronta à sua moral poderá exigir na Justiça, indenização pelos danos morais causados. O dano moral não deve ser confundido com aborrecimento. Em seu dia-a-dia o homem está sujeito a uma série de acontecimentos que podem enfadá-lo, porém nem tudo é caracterizado como dano de natureza moral. Dano moral é uma dor subjetiva que causa desequilíbrio emocional e psicológico no indivíduo, interferindo de forma intensa em seu bem-estar.

Vídeos relacionados


          Pode ou não Pode? - O Julgamento do Ser Moral e Ético





Links relacionados



https://devir.wordpress.com/2007/06/25/a-moral-politica-segundo-maquiavel/

https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20120104065157AAc5OQ1

http://eticaalternativamarxista.blogspot.com.br/

http://www.mundodosfilosofos.com.br/platao2.htm

http://afilosofia.no.sapo.pt/platao1.htm

http://oficinadefilosofia.com/2013/11/17/a-etica-platonica/

http://botequimcultural.com.br/a-etica-segundo-socrates-cabral-e-demostenes/

http://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/teologia.htm

https://www.psicologiamsn.com/2012/10/a-etica-para-aristoteles.html

http://www.mundodosfilosofos.com.br/socrates.htm

http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-etica-no-pensamento-de-maquiavel-aplicacoes-na-politica-e-no-marketing/52529/

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